Fiocruz: casos de síndrome respiratória em adultos seguem em aumento
Segundo Boletim InfoGripe, 17 das 27 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
atualizado
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Dados do novo Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (12/5), apontam novo crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte dos estados brasileiros.
O estudo é referente ao período entre 1º e 7 deste mês de maio, com base em dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 9 de maio.
Segundo a pesquisa, 17 das 27 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento nos casos de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.
No último boletim, 14 das 27 unidades federativas apresentavam sinal de aumento de casos a longo prazo.
Entre as capitais do país, 17 apresentaram indício de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Vitória (ES).
De acordo com a pesquisa, dentre os casos de SRAG registrados nas últimas quatro semanas, 37% são de Covid-19. Além disso, há grande número de registros de vírus sincicial respiratório (VSR): 41,2%. Os casos de VSR são, em sua maioria, s a crianças pequenas.
Os registros de Influenza A no InfoGripe representam 2,9% das amostras das últimas quatro semanas. Os casos de Influenza B são apenas 0,5% dos registros.
Para o coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes, a rede laboratorial de todo o país deve ficar atenta para um possível aumento de casos de SRAG na população adulta, para fazer a identificação correta de quais vírus estão associados ao quadro, especialmente na diferenciação entre Covid e Influenza A.
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