“Extremismo e intolerância”, diz mãe de policial que matou petista
A comerciante Dalvalice Rosa lamentou o crime: “Ninguém ganhou nada com essa provocação, só houve perdedores”
atualizado
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A mãe do policial penal que matou a tiros um dirigente petista em Foz do Iguaçu (PR) na noite de sábado (9/7) disse que está “sem chão” com o crime.
“Se eu estivesse lá, teria tentado impedir que isso acontecesse. Mal consigo imaginar a dor da outra família. Ninguém ganhou nada com essa provocação, só houve perdedores”, disse a comerciante Dalvalice Rosa em entrevista ao portal UOL.
A mulher relatou que o filho, Jorge Guaranho (imagem em destaque), tocou músicas e jingles em apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente à festa de aniversário do guarda municipal Marcelo Arruda. O evento tinha como tema o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Após um primeiro desentendimento, Guaranho voltou à festa após deixar a família em outro lugar e entrou no local atirando. Arruda foi atingido e acabou morrendo.
“O que aconteceu tem a ver com extremismo e intolerância política. Eles não se conheciam, e nada mais explica essa tragédia”, afirmou a mulher, que contou ainda que o filho está ferido no rosto e nas pernas.
Nesta segunda (11/7), a Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que o estado de saúde do policial penal é grave, porém estável. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, mas segue internado em um hospital da cidade paranaense.
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