Exposição no Senado relembra 2 anos da guerra entre Rússia e Ucrânia
Lançamento da exposição contou com a presença do embaixador ucraniano no Brasil, Andrii Melnyk, e parlamentares
atualizado
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A galeria do Senado Federal inaugurou, nesta quarta-feira (21/2), a exposição fotográfica Dois anos da Invasão Russa na Ucrânia: retratos da dor e sofrimento.
A inauguração contou com a presença de Andrii Melnyk, embaixador da Ucrânia no Brasil. Também estavam presentes os senadores Flávio Arns (PSB-PR) e Sergio Moro (União-PR), membros do grupo parlamentar Brasil – Ucrânia.
A exposição mostra fotografias tiradas por diversas pessoas. São elas: Mykaylo Palinchak, Lyudmila Gotych, Sergey Mikhalchuk, Timothy Fadek, Pavlo Dorogoy, Christopher Occhicone, Serhii Hudak, Eduard Kryzhanivskyi, Dmytro Kozatsky, Tecnologias MAXAR, Oleksii Furman, Konstantin Liberov, Arsen Petrov, Mykhailo Mleshcherinov (Hromadske), Evgeny Kotenko, Konstantin e Vlada Liberov, Yurii Larin Ruka, Wolfgang Schwan, Stephan Goss, Arsen Dzodzaiev e o Serviço de Estado da Ucrânia para Situações de Emergência.
Em seu discurso, Andrii Melnyk, destacou que “nenhuma exposição fotográfica sobre esta guerra conseguiria transmitir um milionésimo da dor e do sofrimento que o povo ucraniano está atravessando”.
“Há dois anos Moscou lançou a agressão mais sangrenta no continente europeu deste a segunda guerra mundial. O seu objetivo insano é destruir o Estado ucraniano, o seu objetivo insano é destruir a cultura ucraniana, o seu objetivo insano é destruir a nossa identidade nacional”, relembrou.
“Putin quer apagar a Ucrânia do mapa político. Os principais alvos dos diabólicos ataques de mísseis da Rússia são hospitais, escolas, teatros e museus, bibliotecas e monumentos de arte, edifícios residenciais e igrejas”, enumerou o embaixador ucraniano.
O embaixador comoveu os presentes contando uma história de sua sobrinha de oito anos, que vive perto de Kiev, capital ucraniana. “Ela tem muita sorte de sua escola não ter sido destruída pelas bombas russas, mas ela e seus colegas foram forçados a ar mais que metade do tempo escolar num porão escuro e úmido, se escondendo dos mísseis de cruzeiro e dos drones mortais de Moscou durante os ataques aéreos. Nunca, nunca perdoaremos a Rússia pela infância roubada dos ucranianos”, reforçou o diplomata.