Ex-companheiro de avó é indiciado por estupro de crianças no Entorno
Polícia Civil diz que Cledimilton Gonçalves Almeida está foragido; crimes teriam sido praticados contra irmãs de 8 e 11 anos em Planaltina
atualizado
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Goiânia – Um homem de 38 anos está foragido da Justiça por suspeita de estuprar duas crianças, uma de 8 anos e outra de 11, no distrito de São Gabriel, região de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). A Polícia Civil concluiu o inquérito nesta quarta-feira (24/3).
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Planaltina informou que Cledimilton Gonçalves Almeida era companheiro da avó das crianças, que são irmãs. Segundo o inquérito, elas sofreram abusos ao longo de um ano.
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Flagrante
De acordo com as investigações, as crianças costumavam dormir na residência da avó para arem alguns dias. No início deste mês, segundo a polícia, a mulher flagrou o então companheiro mostrando o pênis para a neta mais velha e o expulsou de casa.
“Tanto a criança de 11 anos quanto a sua irmã, de 8, vinham sendo reiteradamente abusadas por este [até então] companheiro da sua avó todas as vezes que avam o dia ou iam dormir na casa dela”, afirma o delegado João Raffael Veloso Soares.
Ao analisar os depoimentos, a polícia identificou que o suspeito manipulava as partes íntimas das vítimas, que ficavam com medo por não conseguirem se defender. Segundo o delegado, elas eram abusadas frequentemente pelo homem, sem a presença da avó.
O inquérito policial foi instaurado imediatamente após o caso ser denunciado na delegacia e indiciou o suspeito pelo crime de estupro de vulnerável. A delegacia confirma que ele teve prisão preventiva decretada e se encontra foragido da Justiça.
Paradeiro
Informações sobre o paradeiro do suspeito podem ser encaminhadas à polícia, por meio de whatsapp (62 98403-6131). A identidade dos informantes não será divulgada pelos investigados.
Segundo a polícia, há grande interesse público na divulgação da imagem do suspeito para possibilitar sua captura. Portanto, amparada pela lei, a Polícia Civil autorizou o uso da imagem do homem. Se for condenado, o suspeito pode receber pena de 8 a 15 anos de reclusão.
O Metrópoles não identificou o advogado dele.