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Nas eleições deste ano, o general deve se candidatar ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul. Em seu discurso, Mourão disse que não poderia “abandonar o campo de batalha” diante do que definiu como “mares turbulentos, com problemas econômicos, políticos, sanitários e sociais”. Ele ainda declarou “apoio ir” à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Cheguei aqui como vice-presidente do presidente Jair Bolsonaro e ele sabe perfeitamente que tem toda a minha lealdade e apoio ir ao seu projeto de reeleição, que considero fundamental para que continuemos a dar os os necessários para dar rumo nas soluções para que o Brasil atinja o seu destino manifesto que é sermos a maior e mais prospera democracia liberal ao sul do Equador”, afirmou. A filiação de Mourão à sigla, que é presidida pelo deputado federal Marcos Pereira (SP), ocorre em um momento no qual o Republicanos tem se afastado da base de Bolsonaro. Questionado, Pereira disse que tem conversado com o Palácio do Planalto e com o próprio Bolsonaro sobre o apoio do partido à campanha de reeleição do atual chefe do Executivo. Segundo ele, a negociação ainda está em andamento e alguns detalhes precisam ser ajustados. “Nós estamos conversando com o Palácio, com os ministros, com o próprio presidente [Bolsonaro]. Eu tenho muita confiança que as coisas vão se ajustar o mais rápido possível. Faltam detalhes que eu não posso — obviamente por questões estratégicas — revelar, mas que serão ajustadas e eu tenho muita confiança nisso. As conversas estão muito melhores e avançando”, afirmou. 11 imagensFechar modal.1 de 11Antônio Hamilton Martins Mourão é um general da reserva do Exército do Brasil e atual vice-presidente da República. Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Mourão tem mostrado interesse em disputar as eleições de 2022 longe de Bolsonaro Bruno Batista VPR 2 de 11Mourão, que é casado com Paula Mourão e é pai de Antônio Hamilton Rossell Mourão, ingressou na carreira militar ainda na juventude. Com o tempo, foi conquistando espaço e cargos dentro do ExércitoRomério Cunha/VPR 3 de 11Chegou a ser instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras, foi vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, enviado para Missão de Paz na Angola, comandou a 6ª Divisão do Exército em Porto Alegre, cuidou de assuntos militares na embaixada do Brasil na Venezuela, foi Comandante Militar do Sul, entre outrosArthur Menescal/Especial Metrópoles 4 de 11Chefiou a Secretaria de Economia e Finanças, mas foi exonerado tempos depois. À época, a exoneração foi associada às declarações que ele fez durante palestra em clubes do ExércitoHugo Barreto/Metrópoles 5 de 11Mourão nega que tenham acertado com generais possível saída de Jair Bolsonaro da PresidênciaRafaela Felicciano/Metrópoles 6 de 11O senador Hamilton MourãoRafaela Felicciano/Metrópoles 7 de 11O então presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton MourãoIsac Nóbrega/PR 8 de 11Após assumirem os cargos, no entanto, a relação de Bolsonaro e Mourão se tornou conturbada. Por diversas vezes, o presidente chamou os comentários do general de “infelizes”Igo Estrela/Metrópoles 9 de 11Entre as polêmicas envolvendo o nome do vice-presidente estão: comentários racistas, comemoração do “aniversário” do Golpe de 1964 no Brasil e o pedido de impeachment de Mourão feito pelo deputado Marco Feliciano em 2019, que foi arquivado por Rodrigo MaiaArthur Menescal/Metrópoles 10 de 11O distanciamento cada vez mais claro entre Bolsonaro e Hamilton tornou evidente a ruptura da atual chapa presidencial. Desprezando o nome do atual vice-presidente para concorrer às eleições de 2022, Bolsonaro já tem ao menos outros três nomes para possível viceRafaela Felicciano/Metrópoles 11 de 11Mourão é ex-vice presidente de BolsanaroBruno Batista/ VPR Leia também Igor Gadelha O último ato de Mourão no PRTB Eleições 2022 Mourão se filia ao Republicanos com desafio de unir campanha e cargo Política “Não vamos mais pagar R$ 4 por litro de gasolina”, avalia Mourão Política Presidente da Petrobras é resiliente e aguenta pressão, diz Mourão Futuro político de Mourão Para concorrer ao Senado neste ano, Mourão não precisará se desincompatibilizar do cargo de vice, mas não poderá assumir o posto de presidente da República interino nos seis meses que antecedem o pleito de outubro. Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o general prepara uma agenda de viagens internacionais entre abril e outubro para não se tornar inelegível. Por isso, todas as vezes que o presidente Bolsonaro viajar ao exterior nesse período, Mourão também terá de deixar o Brasil. Em abril, Bolsonaro deve ir à República Dominicana e à Guiana. Então, o vice pretende viajar a Londres. Em outras viagens do presidente, Mourão planeja ir ao Uruguai, país vizinho ao Brasil. Bolsonaro deve viajar para o exterior pelo menos outras duas vezes. Em junho, vai a Los Angeles, nos Estados Unidos, para a Cúpula das Américas. Em setembro, será a vez de Nova York, para a Assembleia-Geral da ONU. Bolsonaro e Mourão O presidente Jair Bolsonaro e o atual vice-presidente têm se afastado ao longo do governo. Em junho, Mourão chegou a dizer que “sente falta” de se reunir com o mandatário do país. Em três anos de governo, o general e o capitão reformado do Exército têm tido vários posicionamento distintos— o que, segundo interlocutores, não tem agradado o chefe do Executivo. Em abril do ano ado, quando Bolsonaro já dava os primeiros recados de que não iria dar continuidade à chapa em 2022, Hamilton Mourão disse que o chefe do Executivo deveria escolher outro nome, mas que Bolsonaro ainda não o havia procurado para tratar do assunto. “Bolsonaro vai escolher outra pessoa para acompanhá-lo para a reeleição. O que tenho visto [nas] declarações de Bolsonaro é que ele precisaria de outra pessoa no meu lugar, mas ele nunca disse isso para mim”, disse à época. Em uma das mais recentes declarações sobre o assunto, Bolsonaro afirmou que o novo vice não pode “atrapalhar”. Em outra oportunidade, o chefe do Executivo federal disse que “vice bom é aquele que não aparece”. “A gente não está pensando em ter uma chapa para ganhar a eleição e depois não poder governar. Isso é horrível, isso é péssimo. Ter um vice que te atrapalhe. Isso é horrível”, afirmou o presidente no início do mês. 10 imagensFechar modal.1 de 10A relação de Hamilton Mourão e Bolsonaro sempre foi conturbada. O general, na verdade, não foi a primeira, segunda ou terceira opção do mandatário para vice-presidente. Ele foi, na verdade, o quinto nome “escolhido” após pressão políticaIgo Estrela/Metrópoles2 de 10Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o \"casamento\" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoralRafaela Felicciano/Metrópoles3 de 10Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como \"cunhado que ele tem que aturar”Igo Estrela/Metrópoles4 de 10Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”Isac Nóbrega/PR5 de 10Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton MourãoHugo Barreto/Metrópoles6 de 10Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai deleCaio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro7 de 10No fim de 2020, Bolsonaro alfinetou Mourão afirmando que demitiria quem propusesse expropriação de terras como pena por crimes ambientais. O interessante é que a proposta era do Conselho da Amazônia, presidido pelo vice-presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles8 de 10Apesar das investidas negativas, Hamilton diz que “sente falta” de dialogar e de se reunir com o mandatário do paísIgo Estrela/Metrópoles9 de 10“Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas. Faz falta até para eu entender o que eu preciso fazer”, disse o vice-presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles10 de 10De acordo com especialistas, Mourão poderia ajudar Bolsonaro a manter o convívio com os poderes, mas o presidente insiste em deixar o vice distanteAlan Santos/PR Agendas entre os dois diminuíram 85% De acordo com um levantamento feito pelo Metrópoles, o descontentamento com o atual vice ficou evidente não apenas nas declarações do chefe do Executivo federal, mas também na agenda pública do presidente. Os encontros entre Bolsonaro e Mourão diminuíram 85% desde o início do mandato, em 2019. Naquele ano, o presidente e o vice tiveram o maior número de reuniões durante o governo: foram oito agendas privadas e outras 27 conjuntas, com a presença de diferentes autoridades. Em 2020, ano em que o presidente da República mais criticou seu vice e fez declarações no sentido contrário às de Mourão, houve registro de três agendas particulares entre os dois — número menor do que a metade dos encontros registrados no ano anterior. Mourão participou de outras 18 agendas conjuntas, como reuniões ministeriais convocadas por Bolsonaro. A quantidade de reuniões entre Bolsonaro e Mourão em 2021 foi menor ainda: os dois se encontraram em apenas cinco oportunidades, sendo duas agendas privadas e três conjuntas. Neste ano, Jair Bolsonaro também deixou evidente que deve escolher outro nome para disputar uma eventual reeleição à Presidência em 2022. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Mourão se filia ao Republicanos e vai concorrer ao Senado pelo RS

Vice não precisará se desincompatibilizar do cargo, mas não poderá assumir comando no Planalto nos meses que antecedem o pleito de outubro

atualizado

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Republicanos
Mourão apertando mão de Marcos Pereira
1 de 1 Mourão apertando mão de Marcos Pereira - Foto: Republicanos

O vice-presidente Hamilton Mourão filiou-se ao Republicanos, em cerimônia na sede do partido, na noite desta quarta-feira (16/3). Nas eleições deste ano, o general deve se candidatar ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul.

Em seu discurso, Mourão disse que não poderia “abandonar o campo de batalha” diante do que definiu como “mares turbulentos, com problemas econômicos, políticos, sanitários e sociais”. Ele ainda declarou “apoio ir” à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Cheguei aqui como vice-presidente do presidente Jair Bolsonaro e ele sabe perfeitamente que tem toda a minha lealdade e apoio ir ao seu projeto de reeleição, que considero fundamental para que continuemos a dar os os necessários para dar rumo nas soluções para que o Brasil atinja o seu destino manifesto que é sermos a maior e mais prospera democracia liberal ao sul do Equador”, afirmou.

A filiação de Mourão à sigla, que é presidida pelo deputado federal Marcos Pereira (SP), ocorre em um momento no qual o Republicanos tem se afastado da base de Bolsonaro.

Questionado, Pereira disse que tem conversado com o Palácio do Planalto e com o próprio Bolsonaro sobre o apoio do partido à campanha de reeleição do atual chefe do Executivo. Segundo ele, a negociação ainda está em andamento e alguns detalhes precisam ser ajustados.

“Nós estamos conversando com o Palácio, com os ministros, com o próprio presidente [Bolsonaro]. Eu tenho muita confiança que as coisas vão se ajustar o mais rápido possível. Faltam detalhes que eu não posso — obviamente por questões estratégicas — revelar, mas que serão ajustadas e eu tenho muita confiança nisso. As conversas estão muito melhores e avançando”, afirmou.

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Mourão, que é casado com Paula Mourão e é pai de Antônio Hamilton Rossell Mourão, ingressou na carreira militar ainda na juventude. Com o tempo, foi conquistando espaço e cargos dentro do Exército
Chegou a ser instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras, foi vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, enviado para Missão de Paz na Angola, comandou a 6ª Divisão do Exército em Porto Alegre, cuidou de assuntos militares na embaixada do Brasil na Venezuela, foi Comandante Militar do Sul, entre outros
Chefiou a Secretaria de Economia e Finanças, mas foi exonerado tempos depois. À época, a exoneração foi associada às declarações que ele fez durante palestra em clubes do Exército
Mourão nega que tenham acertado com generais possível saída de Jair Bolsonaro da Presidência
O senador Hamilton Mourão
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Antônio Hamilton Martins Mourão é um general da reserva do Exército do Brasil e atual vice-presidente da República. Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Mourão tem mostrado interesse em disputar as eleições de 2022 longe de Bolsonaro

Bruno Batista VPR
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Mourão, que é casado com Paula Mourão e é pai de Antônio Hamilton Rossell Mourão, ingressou na carreira militar ainda na juventude. Com o tempo, foi conquistando espaço e cargos dentro do Exército

Romério Cunha/VPR
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Chegou a ser instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras, foi vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, enviado para Missão de Paz na Angola, comandou a 6ª Divisão do Exército em Porto Alegre, cuidou de assuntos militares na embaixada do Brasil na Venezuela, foi Comandante Militar do Sul, entre outros

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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Chefiou a Secretaria de Economia e Finanças, mas foi exonerado tempos depois. À época, a exoneração foi associada às declarações que ele fez durante palestra em clubes do Exército

Hugo Barreto/Metrópoles
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Mourão nega que tenham acertado com generais possível saída de Jair Bolsonaro da Presidência

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O senador Hamilton Mourão

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O então presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão

Isac Nóbrega/PR
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Após assumirem os cargos, no entanto, a relação de Bolsonaro e Mourão se tornou conturbada. Por diversas vezes, o presidente chamou os comentários do general de “infelizes”

Igo Estrela/Metrópoles
9 de 11

Entre as polêmicas envolvendo o nome do vice-presidente estão: comentários racistas, comemoração do “aniversário” do Golpe de 1964 no Brasil e o pedido de impeachment de Mourão feito pelo deputado Marco Feliciano em 2019, que foi arquivado por Rodrigo Maia

Arthur Menescal/Metrópoles
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O distanciamento cada vez mais claro entre Bolsonaro e Hamilton tornou evidente a ruptura da atual chapa presidencial. Desprezando o nome do atual vice-presidente para concorrer às eleições de 2022, Bolsonaro já tem ao menos outros três nomes para possível vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mourão é ex-vice presidente de Bolsanaro

Bruno Batista/ VPR

Futuro político de Mourão

Para concorrer ao Senado neste ano, Mourão não precisará se desincompatibilizar do cargo de vice, mas não poderá assumir o posto de presidente da República interino nos seis meses que antecedem o pleito de outubro.

Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o general prepara uma agenda de viagens internacionais entre abril e outubro para não se tornar inelegível.

Por isso, todas as vezes que o presidente Bolsonaro viajar ao exterior nesse período, Mourão também terá de deixar o Brasil.

Em abril, Bolsonaro deve ir à República Dominicana e à Guiana. Então, o vice pretende viajar a Londres. Em outras viagens do presidente, Mourão planeja ir ao Uruguai, país vizinho ao Brasil.

Bolsonaro deve viajar para o exterior pelo menos outras duas vezes. Em junho, vai a Los Angeles, nos Estados Unidos, para a Cúpula das Américas. Em setembro, será a vez de Nova York, para a Assembleia-Geral da ONU.

Bolsonaro e Mourão

O presidente Jair Bolsonaro e o atual vice-presidente têm se afastado ao longo do governo. Em junho, Mourão chegou a dizer que “sente falta” de se reunir com o mandatário do país.

Em três anos de governo, o general e o capitão reformado do Exército têm tido vários posicionamento distintos— o que, segundo interlocutores, não tem agradado o chefe do Executivo.

Em abril do ano ado, quando Bolsonaro já dava os primeiros recados de que não iria dar continuidade à chapa em 2022, Hamilton Mourão disse que o chefe do Executivo deveria escolher outro nome, mas que Bolsonaro ainda não o havia procurado para tratar do assunto.

“Bolsonaro vai escolher outra pessoa para acompanhá-lo para a reeleição. O que tenho visto [nas] declarações de Bolsonaro é que ele precisaria de outra pessoa no meu lugar, mas ele nunca disse isso para mim”, disse à época.

Em uma das mais recentes declarações sobre o assunto, Bolsonaro afirmou que o novo vice não pode “atrapalhar”. Em outra oportunidade, o chefe do Executivo federal disse que “vice bom é aquele que não aparece”.

“A gente não está pensando em ter uma chapa para ganhar a eleição e depois não poder governar. Isso é horrível, isso é péssimo. Ter um vice que te atrapalhe. Isso é horrível”, afirmou o presidente no início do mês.

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Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o "casamento" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoral
Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como "cunhado que ele tem que aturar”
Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”
Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão
Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai dele
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A relação de Hamilton Mourão e Bolsonaro sempre foi conturbada. O general, na verdade, não foi a primeira, segunda ou terceira opção do mandatário para vice-presidente. Ele foi, na verdade, o quinto nome “escolhido” após pressão política

Igo Estrela/Metrópoles
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Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o "casamento" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoral

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como "cunhado que ele tem que aturar”

Igo Estrela/Metrópoles
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Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”

Isac Nóbrega/PR
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Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão

Hugo Barreto/Metrópoles
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Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai dele

Caio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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No fim de 2020, Bolsonaro alfinetou Mourão afirmando que demitiria quem propusesse expropriação de terras como pena por crimes ambientais. O interessante é que a proposta era do Conselho da Amazônia, presidido pelo vice-presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Apesar das investidas negativas, Hamilton diz que “sente falta” de dialogar e de se reunir com o mandatário do país

Igo Estrela/Metrópoles
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“Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas. Faz falta até para eu entender o que eu preciso fazer”, disse o vice-presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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De acordo com especialistas, Mourão poderia ajudar Bolsonaro a manter o convívio com os poderes, mas o presidente insiste em deixar o vice distante

Alan Santos/PR

Agendas entre os dois diminuíram 85%

De acordo com um levantamento feito pelo Metrópoles, o descontentamento com o atual vice ficou evidente não apenas nas declarações do chefe do Executivo federal, mas também na agenda pública do presidente.

Os encontros entre Bolsonaro e Mourão diminuíram 85% desde o início do mandato, em 2019. Naquele ano, o presidente e o vice tiveram o maior número de reuniões durante o governo: foram oito agendas privadas e outras 27 conjuntas, com a presença de diferentes autoridades.

Em 2020, ano em que o presidente da República mais criticou seu vice e fez declarações no sentido contrário às de Mourão, houve registro de três agendas particulares entre os dois — número menor do que a metade dos encontros registrados no ano anterior. Mourão participou de outras 18 agendas conjuntas, como reuniões ministeriais convocadas por Bolsonaro.

A quantidade de reuniões entre Bolsonaro e Mourão em 2021 foi menor ainda: os dois se encontraram em apenas cinco oportunidades, sendo duas agendas privadas e três conjuntas. Neste ano, Jair Bolsonaro também deixou evidente que deve escolher outro nome para disputar uma eventual reeleição à Presidência em 2022.

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