Haddad sobe o tom e chama Tarcísio de “preposto de miliciano”
Segundo colocado no 1º turno na disputa ao governo de São Paulo, petista ataca adversário por cortes de Bolsonaro nas universidades
atualizado
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Segundo colocado no primeiro turno da eleição ao governo de São Paulo, o candidato Fernando Haddad (PT) elevou o tom das críticas ao adversário Tarcísio de Freitas (Republicanos) e chamou o ex-ministro de “preposto de miliciano”. Os dois disputarão o segundo turno das eleições em 30 de outubro.
Haddad associou Tarcísio à milícia do Rio de Janeiro ao criticar os cortes que o governo Bolsonaro fez no orçamento das universidades federais com o objetivo de não estourar o teto de gastos.
“Eu não vou deixar preposto de miliciano vir aqui ameaçar a nossa Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A nossa Unicamp não vai ser ameaçada com os cortes que estão fazendo nas universidades federais”, disse Haddad, durante uma eata em Campinas, no interior paulista, ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).
Antes de sair às ruas com apoiadores do PT, Haddad já havia vinculado seu adversário à milícia do Rio, estado onde Tarcísio nasceu, ao dizer que ele não tem propostas para São Paulo.
“Qual a proposta do meu adversário? É tirar a câmera dos uniformes da Polícia Miliar? Um projeto que tem 90% de aprovação”, afirmou. “Vai trazer a milícia do Rio de Janeiro pra cá? Esse é o objetivo, favorecer miliciano?”, completou o petista, referindo-se a defesa de Tarcísio em rever a decisão do ex-governador João Doria (PSDB) de instalar câmeras nas fardas dos PMs para coibir a violência policial.