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Leia também Eleições 2022 Com apoio de Lula, Requião se filiará ao PT e disputará governo do PR Eleições 2022 Lula diz que Lira, com “orçamento secreto”, manda mais que Bolsonaro Eleições 2022 Lula busca aliança com Kalil em MG e indica candidato ao Senado Política “Se eu for presidente, não terá garimpo em terras indígenas”, diz Lula A urgência de colocar a campanha na rua foi motivo de conversa de Lula com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, durante a volta da viagem ao México no início da semana. Lula disse para a deputada ter chegado a hora de começar a colocar o pé na estrada, já como pré-candidato formal. A preocupação com o crescimento das intenções de voto de Bolsonaro é o principal motivo. O desejo é frear esse avanço do atual titular do Palácio do Planalto, principalmente na Região Nordeste. 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É hora de a gente começar a percorrer o país como uma frente contra o atual governo”, enfatizou um dos membros do PSB. “Está na hora de a gente pensar no que nos une e parar de discutir o que nos separa”, assinalou o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ao anunciar a desistência da federação. 37 imagensFechar modal.1 de 37O ex-presidente Lula em encontro com mulheres, em São Paulo.Fábio Vieira/Metrópoles2 de 37Ex-presidente Lula Fábio Vieira/Metrópoles3 de 37 Fábio Vieira/Metrópoles4 de 37 Fábio Vieira/Metrópoles5 de 37Petista disse que é preciso dialogar, inclusive com políticos que votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016. 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Os dois, que foram adversários por muitos anos, devem formar uma chapa nas eleições de 2022.Ricardo Stuckert/Divulgação 14 de 37Geraldo Alckmin (PSB) e Lula (PT)Ricardo Stuckert/PT15 de 37Gilberto Kassab quando era prefeito de São Paulo, em 2011, e Geraldo Alckmin, governadorGoverno de São Paulo/Divulgação16 de 37O ex-governador Geraldo Alckmin e o vereador petista Eduardo SuplicyReprodução/Redes sociais/EduardoSuplicy17 de 37Lula encontrou Alckmin em evento organizado por advogadosDivulgação/ Ricardo Stuckert18 de 37Lula e Alckmin participaram de evento em SPDivulgação/ Ricardo Stuckert19 de 3720 de 3721 de 37Divulgação22 de 3723 de 37Michelle e Jair Bolsonaro Daniel Ferreira/Metrópoles24 de 37Michelle Bolsonaro exibiu novo visual em cerimônia dedicada ao Dia das MulheresHugo Barreto/Metrópoles25 de 37Hugo Barreto/Metrópoles26 de 37Michelle Bolsonaro, primeira-damaHugo Barreto/Metrópoles27 de 37Fábio Vieira/Metrópoles28 de 37Carlos Bolsonaro é o filho \"zero dois\" do ex-presidenteHugo Barreto/Metrópoles29 de 37Bolsonaro eia de jet ski no litoral paulista e cumprimenta apoiadoresReprodução/Redes sociais30 de 37Reprodução/Redes sociais31 de 37Na ocasião, Bolsonaro viajou ao lado da filha, Laura, da enteada, Letícia Firmo, filha de Michelle, e ao lado de convidados. A primeira-dama não acompanhou o marido, pois precisou realizar uma cirurgiaHugo Barreto/Metrópoles 32 de 37A Secretaria Especial de istração da Secretaria-Geral da Presidência da República, por sua vez, informou ao parlamentar que a despesa com cartão corporativo das férias de Bolsonaro foi de R$ 1.196.158,40Hugo Barreto/Metrópoles 33 de 37As férias do presidente, no entanto, foram criticadas por parte dos brasileiros. Isso porque durante o período de lazer do chefe de Estado, a população da Bahia estava sofrendo com os desastres causados pelas fortes chuvas, que deixaram ao menos 25 pessoas mortasReprodução/Foco Brasil34 de 37De 2019 para 2020, o destino escolhido pelo presidente para as férias foi Base de Aratu, região metropolitana de Salvador, que, por coincidência, também era um dos destinos preferidos do ex-presidente LulaFábio Vieira/Metrópoles 35 de 37Em nota enviada ao Metrópoles, Vaz relatou ter recebido os dados apenas três meses depois de apresentar requerimento a órgãos do governo solicitando as informações detalhadas. Nas redes sociais, Bolsonaro recebeu várias críticas pelo que custou aos cofres públicos durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19Alan Santos/PR 36 de 37Contudo, o custo das férias do presidente virou notícia. Segundo dados que partiram de balanço feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), a viagem de Bolsonaro custou R$ 2,4 milhõesMichael Melo/Metrópoles 37 de 37De 2021 para 2022, Bolsonaro ou sete dias em Santa Catarina para as festividades de fim de ano. Na ocasião, o atual presidente andou de jet ski, visitou o parque Beto Carrero World e aproveitou para descansar com a famíliaReprodução/ Facebook   Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Crescimento de Bolsonaro assusta, e PT vai antecipar campanha de Lula

O ex-presidente pretende lançar a pré-candidatura no início de abril, em grande ato em São Paulo, com a presença de Alckmin e aliados

atualizado

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa nesta manhã de quinta-feira,10, no hotel Nobile Downtown, da reunião “Mulheres com Lula para reconstruir o Brasil”, organizada pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT e pela presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT). Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa nesta manhã de quinta-feira,10, no hotel Nobile Downtown, da reunião “Mulheres com Lula para reconstruir o Brasil”, organizada pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT e pela presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT). Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A recente melhora no desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto causou apreensão no núcleo de decisões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá apressar a apresentação formal do ex-mandatário como pré-candidato petista ao Palácio do Planalto para o início de abril.

A data ainda não está marcada, mas o evento ocorrerá logo seja fechada a chamada janela partidária, ou seja, no dia 1º de abril, quando termina o prazo para a mudança de legendas ou filiações de quem concorrerá à eleição deste ano.

O PT planeja grande ato em São Paulo, reunindo aliados e o ex-governador Geraldo Alckmin, escolhido como vice, e que ainda negocia sua filiação a algum partido da base de Lula, seja o PV, seja PSB.

Antes do lançamento oficial da pré-campanha, Lula fará duas viagens: uma delas será para Curitiba, no dia 18, a fim de participar da filiação do ex-senador Roberto Requião ao PT. Requião será o nome do partido para disputar o governo do estado.

A outra viagem será para o Rio de Janeiro, no dia 30 de abril, com o objetivo de participar do Congresso do PCdoB, sigla que se unirá ao PT e ao PV em uma federação pró-Lula.

A urgência de colocar a campanha na rua foi motivo de conversa de Lula com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, durante a volta da viagem ao México no início da semana. Lula disse para a deputada ter chegado a hora de começar a colocar o pé na estrada, já como pré-candidato formal.

A preocupação com o crescimento das intenções de voto de Bolsonaro é o principal motivo. O desejo é frear esse avanço do atual titular do Palácio do Planalto, principalmente na Região Nordeste. De acordo com petistas do entorno de Lula, ainda não há uma data certa para a ida do ex-presidente ao Nordeste, no entanto, essa deve ser uma das primeiras ações do pré-candidato petista.

Bolsonaro é considerado um adversário perigoso, por ter nas mãos a máquina pública e já ter conseguido reverter boa parte da diferença com o petista, lançando mão de programas sociais, como o auxílio emergencial para enfrentar os problemas causados pela pandemia de coronavírus e o Auxílio Brasil – substituto do Bolsa Família.

Distância cada vez menor

Bolsonaro vem ganhando terreno desde o fim do ano ado, com o lançamento do Auxílio Brasil e com as constantes viagens pelo país, no que vem sendo criticado como campanha antecipada. O que mais assusta os petistas é a diminuição da distância entre Lula e o atual presidente. Duas pesquisas divulgadas nesta semana captaram essa tendência.

Na sondagem do instituto Paraná Pesquisas, Lula manteve a liderança tanto na consulta espontânea quanto na estimulada, mas o jogo apertou. No cenário estimulado, Bolsonaro ficou oito pontos percentuais atrás do petista. Lula marcou 38,9%, e Bolsonaro 30,9%.

Essa distância já foi maior. Em fevereiro, era de 11 pontos percentuais, de acordo com o levantamento do mesmo instituto, e reforçava o favoritismo de Lula, indicando, inclusive, a possibilidade de vitória do petista no 1º turno. Lula teve 40,1% dos votos, seguido por Jair Bolsonaro, com 29,1%.

Os dois têm rejeição alta, com a de Bolsonaro no patamar de 55,8%, e a de Lula 47,4%.

O levantamento divulgado pelo instituto Ipespe na sexta-feira (11/3) mostrou que o petista segue com 43% das intenções de voto na pesquisa estimulada e, na espontânea, oscilando de 35% para 36%.

Bolsonaro somou 28% das intenções de votos e conseguiu reduzir a diferença em relação a Lula para 15 pontos percentuais. Na primeira pesquisa Ipespe do ano, o saldo era de 20 pontos. Antes, na estimulada, o titular do Planalto havia marcado 26%. Na espontânea, o mandatário chegou a 26%, um ponto acima da sondagem anterior.

Diante dos resultados, a decisão do núcleo de Lula é ativar a campanha e a militância. “Nós vamos colocar nossa campanha na rua. Está todo mundo em campanha. Bolsonaro faz campanha o tempo inteiro”, disse o deputado José Guimarães (PT-CE), um dos dirigentes mais próximos do ex-presidente.

“Sem clima de já ganhou”

Lula não faz segredo da corrida para se lançar. Em evento com mulheres nesta semana, ele apontou que “não será fácil” sua eleição e rejeitou o clima de “já ganhou”.

“A luta não será fácil. Não existe essa do ‘já ganhou’. Eleição a gente só sabe o resultado depois da apuração”, disse Lula a uma plateia de apoiadoras.

O impacto da recente subida de Bolsonaro nas pesquisas foi tema de discussão já na segunda-feira (7/3), em reunião de petistas organizada pela Fundação Perseu Abramo.

No encontro, que costuma ocorrer sempre às segundas, a avaliação unânime foi de que era realmente necessário atuar o quanto antes na pré-campanha e na mobilização da militância.

Bloco na rua

A pauta também permeou debates em relação à federação. Um dos pontos considerados para o desfecho desta semana, com o PSB abandonando a perspectiva de entrar na federação e optando por apenas se coligar, em parte se deveu à urgência de já colocar o bloco na rua.

“Não dá para ficarmos discutindo a federação enquanto Bolsonaro faz campanha todos os dias viajando pelo país”, avaliou um integrante do PSB.

“Tudo que o Bolsonaro quer é que a gente fique aqui se digladiando para resolver disputas estaduais em nome de uma federação. É hora de a gente começar a percorrer o país como uma frente contra o atual governo”, enfatizou um dos membros do PSB.

“Está na hora de a gente pensar no que nos une e parar de discutir o que nos separa”, assinalou o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ao anunciar a desistência da federação.

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Ex-presidente Lula
Petista disse que é preciso dialogar, inclusive com políticos que votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016.
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O ex-presidente Lula em encontro com mulheres, em São Paulo.

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Ex-presidente Lula

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Petista disse que é preciso dialogar, inclusive com políticos que votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

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Randolfe aceita convite de Lula e desiste de disputar governo do AM

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O pastor Paulo Marcelo Schallenberger, em encontro com Lula

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Lula se reúne para definir política sobre combustíveis

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Lula se reúne para definir política sobre combustíveis

Ricardo Stuckert/PT
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No começo desta semana, a comunicação de Lula lançou o portal Lulaverso, com presença no WhatsApp, Telegram, Instagram, Twitter e TikTok

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O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula durante jantar em São Paulo em 19/12. Os dois, que foram adversários por muitos anos, devem formar uma chapa nas eleições de 2022.

Ricardo Stuckert/Divulgação
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Geraldo Alckmin (PSB) e Lula (PT)

Ricardo Stuckert/PT
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Gilberto Kassab quando era prefeito de São Paulo, em 2011, e Geraldo Alckmin, governador

Governo de São Paulo/Divulgação
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O ex-governador Geraldo Alckmin e o vereador petista Eduardo Suplicy

Reprodução/Redes sociais/EduardoSuplicy
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Lula encontrou Alckmin em evento organizado por advogados

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Lula e Alckmin participaram de evento em SP

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Michelle e Jair Bolsonaro

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Michelle Bolsonaro exibiu novo visual em cerimônia dedicada ao Dia das Mulheres

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Michelle Bolsonaro, primeira-dama

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Carlos Bolsonaro é o filho "zero dois" do ex-presidente

Hugo Barreto/Metrópoles
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Bolsonaro eia de jet ski no litoral paulista e cumprimenta apoiadores

Reprodução/Redes sociais
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Reprodução/Redes sociais
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Na ocasião, Bolsonaro viajou ao lado da filha, Laura, da enteada, Letícia Firmo, filha de Michelle, e ao lado de convidados. A primeira-dama não acompanhou o marido, pois precisou realizar uma cirurgia

Hugo Barreto/Metrópoles
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A Secretaria Especial de istração da Secretaria-Geral da Presidência da República, por sua vez, informou ao parlamentar que a despesa com cartão corporativo das férias de Bolsonaro foi de R$ 1.196.158,40

Hugo Barreto/Metrópoles
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As férias do presidente, no entanto, foram criticadas por parte dos brasileiros. Isso porque durante o período de lazer do chefe de Estado, a população da Bahia estava sofrendo com os desastres causados pelas fortes chuvas, que deixaram ao menos 25 pessoas mortas

Reprodução/Foco Brasil
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De 2019 para 2020, o destino escolhido pelo presidente para as férias foi Base de Aratu, região metropolitana de Salvador, que, por coincidência, também era um dos destinos preferidos do ex-presidente Lula

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em nota enviada ao Metrópoles, Vaz relatou ter recebido os dados apenas três meses depois de apresentar requerimento a órgãos do governo solicitando as informações detalhadas. Nas redes sociais, Bolsonaro recebeu várias críticas pelo que custou aos cofres públicos durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19

Alan Santos/PR
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Contudo, o custo das férias do presidente virou notícia. Segundo dados que partiram de balanço feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), a viagem de Bolsonaro custou R$ 2,4 milhões

Michael Melo/Metrópoles
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De 2021 para 2022, Bolsonaro ou sete dias em Santa Catarina para as festividades de fim de ano. Na ocasião, o atual presidente andou de jet ski, visitou o parque Beto Carrero World e aproveitou para descansar com a família

Reprodução/ Facebook

 

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