Bruno Araújo minimiza ameaça de Lira e diz confiar em acordo com União
Mais cedo, o presidente da Câmara disse que PP e União Brasil podem tirar apoio a Rodrigo Garcia em SP devido a “acordo descumprido” em AL
atualizado
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O presidente do PSDB, Bruno Araújo (PE), minimizou, nesta quinta-feira (9/5), as ameaças feitas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de retirar apoio, tanto de seu partido quanto do União Brasil, ao candidato da legenda ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia, caso os tucanos sigam no apoio ao MDB do senador Renan Calheiros em Alagoas.
Araújo garante que o União Brasil continua com Garcia e que o PSDB, por sua vez, dá e ao pré-candidato do União Brasil ao governo da Bahia, ACM Neto. Desta forma, o tucano aposta que não haverá traição do União Brasil.
“Nós temos dois estados símbolos: São Paulo para o PSDB e a Bahia para o União Brasil. Na Bahia, nós votamos em ACM Neto. Tenho certeza que não vai deixar de acontecer a mesma coisa em São Paulo”, disse. “Quando fizemos entendimentos em São Paulo, não houve relação de dependência com o resultado dessa reunião de hoje”, completou o tucano, se referindo ao apoio do PSDB à candidatura de Simone Tebet (MDB) à Presidência da República.
“A manifestação do presidente Arthur nada tem a ver com a manifestação da nossa candidatura presidencial. É um problema de aliança local entre o PSDB, União Brasil e o PP. Vamos estar dedicados a encontrar uma convergência”, emendou Bruno Araújo.
A ameaça de Lira ocorreu por meio das redes sociais. Nesta quinta, o presidente da Câmara cobrou do PSDB o cumprimento de um acordo sobre a aliança firmada entre os tucanos, o Progressistas e o União Brasil em Alagoas.
O PP, segundo Lira, concordou em apoiar a candidatura de Garciaem São Paulo em troca do apoio tucano à candidatura de Rodrigo Cunha (União Brasil) em Alagoas, chapa que terá a deputada estadual Jó Pereira (PSDB-AL), prima de Lira, como vice.
Apesar do acordo alegado por Lira, existem conversas entre o PSDB e o MDB para uma aliança no estado. A negociação a pelo apoio à pré-candidatura de Paulo Dantas (MDB), afilhado político do senador Renan Calheiros (MDB-AL), ao governo.
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