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A vitória de Lula foi confirmada pela Justiça Eleitoral às 19h57 desse domingo (30/10), quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela altura, o petista tinha 50,83% dos votos válidos (59.563.912), não podendo mais ser ultraado por Bolsonaro, que acumulava 49,17% (57.627.462) dos votos. Mesmo com o fracasso de não ter conseguido se reeleger, Bolsonaro deve seguir no debate público. E o bolsonarismo deve ter, ainda assim, um papel de protagonismo na oposição a partir do ano que vem, segundo especialistas ouvidos pelo Metrópoles. No Congresso Nacional, a força política de extrema direita terá um papel importante. O próprio PL, partido do Centrão e pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição, terá a maior bancada do Parlamento, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. Leia também Eleições 2022 Moraes liga para Lula e Bolsonaro após resultado das Eleições 2022 Igor Gadelha Bolsonaro faz mais votos do que em 2018, mas perde a eleição Eleições 2022 Mesmo derrotado para o Planalto, PL de Bolsonaro elege dois governadores Eleições 2022 Lula vence Bolsonaro e voltará à Presidência da República após 13 anos Durante a campanha, o agora presidente eleito disse que o bolsonarismo seguiria existindo mesmo sem Bolsonaro na Presidência. Segundo Lula, é necessário derrotar o movimento “no debate político” e na “discussão sadia”. Frase dita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na reta final das eleições sintetiza a força política que o bolsonarismo ganhou nos últimos anos: “Se Lula vencer, em quatro anos Bolsonaro volta”. “Quanto figura política, Bolsonaro vai continuar sendo uma relevante. Obviamente, ele não vai ter a imunidade parlamentar que sempre teve. Então, talvez ele vai ter que cuidar mais da forma como se comunica. 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Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022Reprodução/Instagram2 de 14Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigosHugo Barreto/Metrópoles 3 de 14Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depoisRafaela Felicciano/Metrópoles 4 de 14Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de OficiaisGetty Images 5 de 14Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)Rafaela Felicciano/Metrópoles 6 de 14Em 1987, novamente respondeu perante o STM por ar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiamRafaela Felicciano/Metrópoles 7 de 14A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a JairJP Rodrigues/Metrópoles 8 de 14Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da RepúblicaDaniel Ferreira/Metrópoles 9 de 14Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)Rafaela Felicciano/Metrópoles 10 de 14É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticosInstagram/Reprodução 11 de 14Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidenteIgo Estrela/Metrópoles 12 de 14Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outrosAlan Santos/PR 13 de 14Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles 14 de 14De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga NettoIgo Estrela/Metrópoles PL pragmático e Lula Apesar das estratégias que podem ser usadas para manter o bolsonarismo em evidência, especialistas ouvidos pelo Metrópoles alertam para o pragmatismo do Partido Liberal, que é uma sigla do Centrão. No governo Lula, há chance de que políticos eleitos pela sigla componham uma base para o petista. Rodolfo Tamanaha lembra que partidos do Centrão, como PL, Republicanos e PSC, integraram a base de outras gestões do petista. “Eu não tenho dúvida que, novamente, o Centrão vai buscar uma composição com o Lula para poder ocupar cargo. Essa é a característica do Centrão desde sempre e eu não vejo razão para que eles deixem de negociar com o governo Lula por conta de uma adesão ideológica do Bolsonaro”, afirma. Na mesma linha, Eduardo Galvão, analista político e professor de Relações Institucionais do Ibmec Brasília, diz que a negociação de parlamentares do centro com o governo petista será necessária para “construir consensos”. “O que a gente percebe é que esses partidos, PL, PP, são bastante pragmáticos e até, como outras pessoas dizem, fisiológicos. Então, haverá uma acomodação de interesses, haverá uma negociação. Essa parte mais pragmática da direita vai negociar porque teremos um Brasil para governar e é necessário que as forças políticas componham uma base entre si para construir consensos”, explica Galvão. 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Bolsonaro foi derrotado, mas bolsonarismo seguirá forte em 2023

Atual presidente, Jair Bolsonaro deve deixar o comando do Planalto em 31 de dezembro. Posse de Lula está marcada para 1º de janeiro de 2023

atualizado

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Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Metrópoles

Derrotado nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve deixar o comando do Palácio do Planalto em 31 de dezembro e, como prevê o protocolo, ar a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a posse marcada para 1º de janeiro de 2023.

A vitória de Lula foi confirmada pela Justiça Eleitoral às 19h57 desse domingo (30/10), quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela altura, o petista tinha 50,83% dos votos válidos (59.563.912), não podendo mais ser ultraado por Bolsonaro, que acumulava 49,17% (57.627.462) dos votos.

Mesmo com o fracasso de não ter conseguido se reeleger, Bolsonaro deve seguir no debate público. E o bolsonarismo deve ter, ainda assim, um papel de protagonismo na oposição a partir do ano que vem, segundo especialistas ouvidos pelo Metrópoles.

No Congresso Nacional, a força política de extrema direita terá um papel importante. O próprio PL, partido do Centrão e pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição, terá a maior bancada do Parlamento, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.

Durante a campanha, o agora presidente eleito disse que o bolsonarismo seguiria existindo mesmo sem Bolsonaro na Presidência. Segundo Lula, é necessário derrotar o movimento “no debate político” e na “discussão sadia”.

Frase dita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na reta final das eleições sintetiza a força política que o bolsonarismo ganhou nos últimos anos: “Se Lula vencer, em quatro anos Bolsonaro volta”.

“Quanto figura política, Bolsonaro vai continuar sendo uma relevante. Obviamente, ele não vai ter a imunidade parlamentar que sempre teve. Então, talvez ele vai ter que cuidar mais da forma como se comunica. Mas ele vai ser o o grande representante dessa direita que surgiu nos últimos anos”, explica Rodolfo Tamanaha, professor de ciências políticas do Ibmec Brasília.

“Considerando, inclusive, que o Congresso tem uma base de parlamentares que são bolsonaristas ou próximos ao Bolsonaro, essa temática vai estar em evidência e vai exercer, sim, um protagonismo”, complementa o docente.

Outra chave para manter o bolsonarismo em evidência é por meio dos governadores que se vincularam politicamente ao atual presidente durante as eleições deste ano. Dos 27 governadores eleitos e reeleitos, 13 declararam apoio ao presidente derrotado ou já era aliados de longa data de Bolsonaro, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos), que conquistou o governo de São Paulo.

Mesmo derrotado para o Planalto, PL de Bolsonaro elege dois governadores

Para Tamanaha, alguns governadores eleitos devem aproveitar o governo petista para se “cacifar” para as próximas eleições presidenciais, em 2026.

“Talvez esse seja exatamente o espaço em que governadores como Romeu Zema, de Minas, ou Ibaneis Rocha, do DF, possam surgir como uma oposição ao governo petista. E até ascender como uma possível alternativa à direita que não seja Bolsonaro. Alguns vão manter essa relação de oposição ao governo lulista para justamente se cacifar como um nome viável para as eleições presidenciais”, pontua o professor de ciências políticas.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por ar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

Getty Images
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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por ar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

JP Rodrigues/Metrópoles
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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

Instagram/Reprodução
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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

PL pragmático e Lula

Apesar das estratégias que podem ser usadas para manter o bolsonarismo em evidência, especialistas ouvidos pelo Metrópoles alertam para o pragmatismo do Partido Liberal, que é uma sigla do Centrão. No governo Lula, há chance de que políticos eleitos pela sigla componham uma base para o petista.

Rodolfo Tamanaha lembra que partidos do Centrão, como PL, Republicanos e PSC, integraram a base de outras gestões do petista. “Eu não tenho dúvida que, novamente, o Centrão vai buscar uma composição com o Lula para poder ocupar cargo. Essa é a característica do Centrão desde sempre e eu não vejo razão para que eles deixem de negociar com o governo Lula por conta de uma adesão ideológica do Bolsonaro”, afirma.

Na mesma linha, Eduardo Galvão, analista político e professor de Relações Institucionais do Ibmec Brasília, diz que a negociação de parlamentares do centro com o governo petista será necessária para “construir consensos”.

“O que a gente percebe é que esses partidos, PL, PP, são bastante pragmáticos e até, como outras pessoas dizem, fisiológicos. Então, haverá uma acomodação de interesses, haverá uma negociação. Essa parte mais pragmática da direita vai negociar porque teremos um Brasil para governar e é necessário que as forças políticas componham uma base entre si para construir consensos”, explica Galvão.

Guilherme Casarões, por outro lado, diz que existem políticos pragmáticos, mas que a influência de Bolsonaro para viabilizar a eleição de deputados federais vai fortalecer os laços do bolsonarismo.

“Governadores, por exemplo, podem ser mais pragmáticos ao lidar com certas questões e podem até conciliar com Lula, mas a bancada federal bolsonarista não tem razão nenhuma para compactuar com o governo. Eu acho que a grande resistência ideológica do bolsonarismo vai estar na Câmara dos Deputados”, ressalta o cientista político.

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