Após encontro, Leite diz que ele e Simone Tebet estão “na mesma vibe”

O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) estiveram reunidos, nesta quarta-feira (6/4), para discutir estratégias com vista às eleições deste ano. Ambos são nomes ventilados para uma candidatura de chapa única da chamada terceira via, que se vende como alternativa aos candidatos que lideram as pesquisas: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). A reunião ocorreu no gabinete da parlamentar, no Senado Federal.

Após o encontro, Leite afirmou que ele e a parlamentar estão “na mesma vibe”. “Estamos em sintonia, a gente quer algo comum para o país. A questão da definição de uma candidatura, de que forma que essa chapa vai se definir, não é uma definição nossa individualmente, mas dos partidos, é da força, das forças políticas que vão se aglutinar e também da interferência que a própria sociedade civil através das suas lideranças, com as suas de da forma como se apresenta”, defendeu.

A senadora, por sua vez, defendeu que haja um consenso entre candidatos do que chamou de “centro democrático” para o lançamento de uma chapa única capaz de fazer frente aos candidatos que figuram entre as principais intenções de votos, conforme apontam as pesquisas eleitorais.

A parlamentar assegurou: “Este centro democrático vai ter candidatura própria sim. Nós estamos unidos nesse propósito, nós seremos um único candidato, como teremos um único vice”, enfatizou.

Enquanto conversavam no gabinete, União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania deram o primeiro o para construção de uma candidatura de consenso. As legendas estiveram reunidas nesta tarde para iniciar as tratativas pela consolidação de candidaturas. As bancadas prometem anunciar a eventual chapa já em 18 de maio.

Leite foi questionado sobre uma eventual adesão de seu nome à chapa de consenso e se esquivou em dizer se aceitaria o convite, desrespeitando assim o resultado das prévias do PSDB que definiram o ex-governador João Doria como o candidato da sigla à disputa.

“A forma de como enfrentar politicamente tudo isso ainda será definida, de acordo com a melhor estratégia e junto com os partidos. Cabe a nós termos a humildade, a sensibilidade de sentarmos e conversarmos para construir convergência junto com os nossos partidos”, disse.