Covas diz que há recursos para bancar renda emergencial municipal neste ano
Candidato à reeleição em São Paulo deu sinal verde para que projeto do petista Eduardo Suplicy seja votado na Câmara
atualizado
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São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (15/10) que há recursos da ordem de R$ 300 milhões no orçamento para pagar a “renda básica emergencial municipal”, prevista no projeto do vereador Eduardo Suplicy (PT), até o final do ano. Segundo o candidato à reeleição, os valores são para 2020, mas o auxílio pode ser estendido para o próximo ano.
“Já fizemos as contas. É possível complementar para um 1 milhão de pessoas, algo em torno de R$ 100 por mês, em outubro, novembro e dezembro. Há recursos orçamentários na ordem de R$ 300 milhões”, afirmou o prefeito, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
O programa emergencial proposto por Suplicy prevê o pagamento de R$ 100 mensais, por três meses, para membros de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família e ambulantes inscritos no programa “Tô Legal”. Segundo o vereador, 1,7 milhão de pessoas teriam o ao programa, o que representaria um custo de R$ 510 milhões nesses três meses.
Sinal verde
Covas deu o sinal verde para que projeto de lei do vereador – uma “renda básica emergencial municipal” – seja votado na Câmara Municipal.
Em resposta a um apelo feito pelo petista no Twitter, o candidato à reeleição pediu, nessa quarta-feira (14/10), para que o presidente da Casa, Eduardo Tuma (PSDB), coloque a proposta em pauta, o que deve acontecer na próxima semana.
Na manhã desta quinta, em evento de campanha, Covas negou que tivesse interesse eleitoral em apoiar o projeto do petista. “Se eu tivesse interesse político, eu mandava o meu projeto”, afirmou.
A criação de um “auxílio paulistano”, que seria um complemento ao valor pago pelo governo federal, é uma das principais propostas de Celso Russomanno (Republicanos), líder nas pesquisas de intenção de voto.