“Ele deu a vida para me salvar”, diz juíza viúva de policial morto
João Pedro Marquini, policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi assassinado após enfrentar criminosos, no Rio de Janeiro
atualizado
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A juíza Tula Mello, vítima de um assalto a caminho de casa no dia 30 de março, disse que teve a vida salva pelo companheiro, o policial João Pedro Marquini, policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). O agente foi morto com cinco tiros ao enfrentar suspeitos que atravessaram um veículo na pista, no Rio de Janeiro.
Tula Mello, juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), dirigia um carro e seguia o de João Pedro. Ela conseguiu escapar sem ferimentos.
Tula percebeu o carro do marido diminuir a velocidade, viu homens armados em frente ao veículo atravessado na pista e conseguiu dar marcha à ré. Os suspeitos atiraram contra o carro dela, que, embora fosse blindado, não resistiria por muito tempo aos tiros de fuzil. João saiu do carro em que estava e foi atingido por cinco tiros. Ele não resistiu e morreu.
Em entrevista, Tula Mello disse que o marido não reagiu, mas que agiu para salvá-la.
“É uma sensação de impotência, né? Eu posso afirmar com certeza que, se não fosse a ação do João saindo do carro para desviar o foco dos criminosos, eles conseguiriam fazer com que os disparos de fuzil ultraassem a blindagem do meu carro. Ele não reagiu, ele agiu para me salvar, ele deu a vida para me salvar”, contou.
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