Setor de serviços cresce 7,2% e supera índices pré-pandemia
A alta para o mês de abril marca variação de 0,2% frente a março deste ano, na série histórica sazonal feita pelo IBGE
atualizado
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O setor de serviços fechou o mês de abril com alta de 7,2% sobre o índice de fevereiro do 2020, antes da pandemia, que foi de 0,7%. Na série histórica com ajuste sazonal, o mês teve alta de 0,2% frente a março deste ano. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A receita nominal subiu em 0,9% nesse período. Nos últimos 12 meses, os serviços acumulam aumento de 12,8% no volume e 17,8% na receita, o que significa uma interrupção na tendência de subida que se evidenciava em março – no acumulado de 12 meses, marcava alta de 13,6%.
No mês de abril, em comparação a março, apenas duas das cinco atividades acompanharam a alta de 0,2% do conjunto geral: informação e comunicação e serviços prestados às famílias cresceram em volume, 0,7% e 1,9%, respectivamente.
O segmento de transporte aéreo foi o setor que mais cresceu em volume de atividades, entre janeiro e abril deste ano: 84,1% marcam, de longe, essa liderança. O segundo serviço que mais cresceu nesse aspecto foi o de alojamento e alimentação, com alta de 34,1%.
Em comparação com abril de 2021, os setores dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio e serviços prestados às famílias lideraram as contribuições positivas sobre o volume de serviços. A variação entre o mesmo mês no ano ado foi de, 15,5% e 60,8%, na ordem.
O segmento com a única taxa negativa foi no setor de sutros serviços, que compreende, por exemplo, corretoras de títulos e valores mobiliários; istração de bolsas e mercados de balcão organizados; recuperação de materiais plásticos; e atividades de apoio à produção florestal. Houve variação positiva de 9,4%, de abril do ano ado para 2022.
Nas unidades federativas
Entre março e abril de 2022, os Serviços cresceram em 12 dos 26 estados. Aumento que acompanhou a taxa positiva é visível no Rio de Janeiro, 1%; Espírito Santo, 3,6%; Rio Grande do Norte, 7,9%; e Ceará, com 2,4%. A queda atingiu São Paulo, 0,5%; Minas Gerais, 2,8%; Distrito Federal, 8,2% e Rio Grande do Sul, 2,8% de redução.
Em comparação de abril com o ano anterior, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul não marcam diminuição, crescem 9,9%, 14,2% e 16,8%, segundo a ordem que aparecem. Rio de Janeiro também cresce nessa comparação, em 4,3%. Distrito Federal permanece em queda, de 1,1%; Também caem Rondônia e Acre, 4,5% e 2,4%.
Turismo cresce
As atividades de turismo apresentaram alta de 2,5% no mês de abril em relação a março. É o segundo número positivo consecutivo e acumula 8% positivos nesse período. Entretanto, os valores ainda estão abaixo do período pré-pandemia.
Destaques das atividades estão o Rio de Janeiro 4,8%; Minas, 4,6%; Bahia, 6,8% e Paraná, 7,4% de alta.
Seguindo o turismo, o transporte de ageiros também aumentou. A expansão de 2,3% frente a março fez acumular alta de 27,7% entre novembro de 2021 e abril de 2022.
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