Reajuste do INSS será pago na folha de janeiro. Veja datas
Segundo o órgão, os novos valores estarão disponíveis aos segurados entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, de acordo com valor do benefício
atualizado
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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberão o reajuste do benefício na folha de pagamento de janeiro. O teto da aposentadoria, por exemplo, sobe de R$ 5.839,45 para R$ 6.101 este ano.
Nesta sexta-feira (10/01/2020), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para calcular o reajuste.
Os segurados que recebem mais do que um salário mínimo terão aumento de 4,48% nos valores do benefício. A variação leva em conta o resultado da inflação de famílias com renda menor que cinco salários mínimos.
Segundo o INSS, os novos valores serão pagos aos segurados entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro. As datas de pagamento variam conforme o valor a ser recebido e o número final do cadastro. Por exemplo, se o número é 321.654-0, basta desconsiderar o zero (dígito) e o número final será 4.
Veja as datas para os pagamentos:
Benefícios de até um salário mínimo
- Final 1: 27 de janeiro
- Final 2: 28 de janeiro
- Final 3: 29 de janeiro
- Final 4: 30 de janeiro
- Final 5: 31 de janeiro
- Final 6: 3 de fevereiro
- Final 7: 4 de fevereiro
- Final 8: 5 de fevereiro
- Final 9: 6 de fevereiro
- Final 0: 7 de fevereiro
Benefícios acima de um salário mínimo
- Finais 1 e 6: 3 de fevereiro
- Finais 2 e 7: 4 de fevereiro
- Finais 3 e 8: 5 de fevereiro
- Finais 4 e 9: 6 de fevereiro
- Finais 5 e 0: 7 de fevereiro
Fila de espera
Mais de 2 milhões de brasileiros aguardam a aprovação de benefícios pagos pelo INSS. A maior concentração é de pedidos de aposentadoria.
Do volume total, 1,4 milhão é de pedidos de aposentadorias — o equivalente a 74%. O restante diz respeito a requisições de Benefício de Prestação Continuada (BPC) — pago a idosos e pessoas com deficiência —, auxílio-doença e salário-maternidade, entre outros.
A quantidade de análises a serem feitas tem preocupado o alto escalão do órgão. A legislação prevê que nenhum segurado deve esperar mais do que 45 dias para ter o pedido de benefício analisado pelo INSS.
Hoje, esse prazo está em 120 dias. Quando há atraso na análise do benefício, o governo tem prejuízo porque precisa pagar os valores retroativos com correção monetária. Prejuízo para o INSS.
A desaceleração ocorre, segundo o INSS, porque o novo sistema do órgão com as mudanças aprovadas na reforma da Previdência ainda não está funcionando adequadamente.
O governo desenha uma espécie de força-tarefa para desafogar a fila de espera. Entre as alternativas avaliadas, está o remanejamento de servidores que cuidam de aposentadorias em outros ministérios para ajudar no trabalho.