“Ótimo”, diz ministra da Agricultura sobre aposentadoria rural aos 60
Tereza Cristina, anteriormente, defendia idade mínima diferente para homens e mulheres do campo
atualizado
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Originalmente defensora de idade mínima diferente para a aposentadoria de homens e mulheres do campo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, avaliou nesta quinta-feira (21/2) que o ponto apresentado na quarta-feira (20/2) pelo governo na reforma da Previdência com idade de 60 anos para a aposentadoria rural de ambos os sexos “é ótimo”.
“Hoje, a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos. É preciso olhar todo o contexto da reforma, que precisa ser feita. Acho que até (a equipe econômica) foi condescendente com os trabalhadores rurais, que não precisarão chegar a 65 anos para homens e 62 para mulheres”, afirmou a ministra. “Tenho 64 anos e ainda quero trabalhar bastante”, brincou.
Já outro ponto polêmico da proposta, a necessidade de contribuição de R$ 600 anuais por grupo familiar para a contagem do tempo da aposentadoria rural deve ser discutido pelo Congresso, itiu a ministra.
“Esse valor é uma forma de comprovação, mas tudo pode ser negociado no Congresso. O Executivo faz a (proposta da) lei e o Congresso tem a prerrogativa de debatê-la. Com certeza, esse ponto da contribuição será alvo de discussão porque pode ser difícil se atingir R$ 600 de comercialização, principalmente no Nordeste”, completou Tereza Cristina.