body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Fazenda projeta inflação a 5% em 2025 e vê queda a partir de setembro

O Ministério da Fazenda prevê que a redução da inflação ará a ser observada “de maneira mais regular apenas a partir de setembro”

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Breno Esaki/Metrópoles
imagem colorida fachada do Ministério da Fazenda pib governo bets - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida fachada do Ministério da Fazenda pib governo bets - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção da inflação em 2025: a variação do indicador ou de 4,9% para 5% — valor bem acima do teto da meta, que é de 4,50%.

Dessa forma, o governo federal confirma que a meta de inflação (entenda abaixo) será descumprida novamente neste ano.

Os dados sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fazem parte do Boletim Macrofiscal de maio, divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, nesta segunda-feira (19/5).

O Macrofiscal é um relatório bimestral responsável por divulgar as projeções de curto e médio prazo para os indicadores de atividade econômica e de inflação, utilizados no processo orçamentário da União.

A SPE justifica que a mudança “refletiu pequenas surpresas nas variações do índice em março, além de alterações marginais no cenário prospectivo”. Para a pasta, a redução da inflação será observada “de maneira mais regular apenas a partir de setembro”.

“Apesar da contribuição do cenário externo para a inflação doméstica ser negativa no curto prazo, vetores como o aumento marginal no ritmo de crescimento observado no primeiro trimestre e maior defasagem do ree da apreciação cambial aos preços em cenário de aumento da volatilidade levaram a pequeno avanço nas estimativas de inflação”, explicou o relatório.


Inflação em abril

  • Os preços de bens e serviços do país subiram 0,43% em abril, maior taxa para o mês desde 2023.
  • O resultado foi puxado pelos grupos Alimentação e bebidas (0,82%), com maior peso no índice, e Saúde e cuidados pessoais (1,18%). Embora tenha subido, o IPCA desacelerou na agem de março para abril.
  • No mês, a inflação dos alimentos teve maior impacto no índice geral, com contribuição de 0,18 ponto percentual.
  • Único grupo que registrou deflação, os Transportes tiveram resultado influenciado, principalmente, pela queda do preço da agem aérea (-14,15%) e dos combustíveis (-0,45%).

O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, explicou que o chamado “tarifaço” imposto pelo governo de Donald Trump pode ser “positivo” para a redução da inflação nas nações da América Latina.

“Para os países da América Latina, incluindo o Brasil, entendemos que a imposição dessas tarifas [dos Estados Unidos e retalição da China] pode até ter algum efeito positivo, do ponto de vista da redução da inflação”, ponderou.

No caso da inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que serve de referência para o reajuste do salário mínimo e de benefícios sociais —, a SPE aumentou a projeção deste ano. O valor do índice ou de 4,8% para 4,9%.

Os técnicos do Ministério da Fazenda esperam que, de 2027 em diante, ocorra a convergência da inflação ao centro da meta.

A inflação de bens industriais avançou de 3,2% para 4,1% de fevereiro a abril, enquanto a inflação de serviços subiu de 5,3% para 6%.

Para 2026, a projeção de IPCA manteve-se “relativamente constante”, avançando de 3,5% para 3,6% — ainda dentro do intervalo de tolerância da meta de inflação, que é a mesma de 2025.

Inflação dos alimentos

O Macrofiscal informou que a inflação de alimentos subiu de 7,1% em fevereiro para 7,1% em abril. Os destaques foram para a redução na deflação da batata e a maior inflação do café.

“Os maiores preços do tomate e de leite e derivados também contribuíram para a alta na inflação de alimentos de fevereiro até abril. Esses aumentos foram parcialmente compensados pela menor inflação de frutas, principalmente devido à queda nos preços do mamão, e pela deflação do arroz”, destacou trecho do documento.

A SPE ressaltou que, apesar do aumento na inflação de alimentos no acumulado em 12 meses, alguns produtos típicos do prato do brasileiro registram deflação desde o início do ano até abril, com destaque para a queda nos preços do arroz, feijão e óleo de soja.

Segundo a pasta, esse desempenho repercute “a safra recorde de grãos; e do azeite, relacionada à retirada temporária de tarifas de importação”. No acumulado até abril, os preços de carnes bovinas e suínas também registraram quedas, , mas de menor magnitude.

A meta em 2025

Neste ano, a meta inflacionária é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual – ou seja, com piso de 1,5% e teto de 4,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar dentro desse intervalo de tolerância.

Vale lembrar que, para os anos de 2025 e 2026, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu manter a meta de inflação anual em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (para cima e para baixo).

Isso porque, a partir de 2025, a meta de inflação é contínua, e não mais por ano-calendário. Ou seja, o índice é apurado mês a mês. Se o acumulado em 12 meses ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.

Atualmente, o IPCA acumula alta de 5,53% nos últimos 12 meses até abril. Nesse ritmo e patamar, a inflação caminha para mais um ano em que a meta será descumprida. O próprio BC segue indicando um novo estouro da meta inflacionária em 2025.

O mercado financeiro projeta que a inflação de 2025 fechará em 5,50%.

Outras projeções para 2025 e 2026

2025

  • PIB real: 2,4%
  • IPCA (inflação) acumulado: 5%
  • INPC acumulado: 4,9%
  • IGP-DI acumulado: 5,6%

2026

  • PIB real: 2,5%
  • IPCA (inflação) acumulado: 3,6%
  • INPC acumulado: 3,5%
  • IGP-DI acumulado: 4,9%

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?