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Fazenda projeta inflação a 4,9% em 2025 e prevê alimentos mais baratos

A projeção do Ministério da Fazenda para o PIB continua a mesma do relatório anterior, de crescimento de 2,3% da economia brasileira

atualizado

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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou a projeção da inflação em 2025, a variação do índice ou de 4,8% para 4,9% — valor acima do teto da meta, que é de 4,50%.

Os dados sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fazem parte do Boletim Macrofiscal de março divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, nesta quarta-feira (19/3).

O Macrofiscal é um relatório bimestral responsável por divulgar as projeções de curto e médio prazo para os indicadores de atividade econômica e de inflação, utilizados no processo orçamentário da União.


O IPCA em fevereiro

  • Os preços de bens e serviços do país subiram 1,31% em fevereiro, maior taxa para o mês desde 2003.
  • A guinada da inflação em fevereiro foi influenciada pelo aumento de 16,80% na energia elétrica residencial. Isso ocorreu devido ao fim do Bônus de Itaipu — desconto aplicado nas contas de luz.
  • O segundo grande “puxador” do avanço do IPCA em fevereiro foi a educação, que subiu 4,7% graças ao início do ano letivo, representando impacto de 0,28 ponto percentual.
  • A meta da inflação para 2025 é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual com variação para cima e para baixo — isto é, com teto de 4,5% e piso de 1,5%.

Inflação de alimentos

Assim como no último boletim, a SPE reforça a expectativa para a queda dos preços dos alimentos até o final do ano, além da estabilidade na inflação de serviços e de aceleração nos preços de bens industriais.

O Macrofiscal informou que a inflação de alimentos recuou de 8,2% em dezembro para 7,1% em fevereiro. O destaque foi para a a maior deflação de alimentos in natura, como batata e banana.

“A desaceleração nos preços de leite e derivados e de óleos e gorduras também contribuiu para reduzir a inflação de alimentos. Em contrapartida, houve aceleração nos preços de bebidas e infusões, repercutindo a elevação na inflação do café, e alta acentuada nos preços de aves e ovos, influenciados pelo avanço da inflação de ovos”, diz.

O órgão do Ministério da Fazenda listou os seguintes fatores que podem contribuir para a queda da inflação de alimentos: crescimento da safra de soja, milho arroz e feijão, expectativa de menores choques de clima.

Por outro lado, devem continuar pressionando os preços: a desvalorização do real nos preços, a redução na produção de carne bovina no Brasil e no mundo, e o impacto do valor da carne bovina nos preços de outras proteínas, como carne suína, frangos e ovos.

A SPE ainda reconheceu que a política monetária mais contracionista (ou seja, que opta pelo aumento dos juros) “até pode ajudar na redução dos preços de alimentos”, mas “não é efetiva para solucionar restrições na oferta de produtos específicos”.


Comida mais cara

  • A inflação tem castigado os brasileiros ao elevar os preços dos alimentos que chegam às mesas. A principal explicação, segundo o governo, está nos fenômenos climáticos extremos.
  • Nos últimos 12 meses até fevereiro, a inflação dos alimentos acumula alta de 7,10%.
  • A principal aposta do governo para reverter a situação é a “supersafra” agrícola prevista para este ano.
  • O governo federal decidiu isentar o imposto de importação (II) de 11 alimentos. A decisão, unânime, tem caráter emergencial e ficará em vigor por tempo indeterminado. O foco é frear o avanço dos preços.
  • A alta no preço dos alimentos preocupa o governo Lula (PT), que vê reflexos na popularidade.

De acordo com a SPE, as medidas para conter o avanço nos preços de alimentos podem contribuir para melhorar o cenário da inflação do país, bem como a manutenção da taxa de câmbio em patamar próximo de R$ 5,80.

Para 2026, a projeção para o IPCA avançou de 3,4% para 3,5% “devido a efeitos inerciais”. A partir de 2027, a SPE projeta um IPCA próximo ao centro da meta de 3%.

PIB de 2025

A estimativa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 2,3% para 2025. O Macrofiscal prevê expansão de 1,5% da economia brasileira no primeiro trimestre, ante alta de 0,1% no trimestre anterior.

Embora seja esperada uma alta, na comparação anual o PIB deverá desacelerar.

Segundo a SPE, “após a aceleração projetada para o primeiro trimestre na margem, o PIB tende a desacelerar, ficando próximo da estabilidade no segundo semestre”.

“A desaceleração do crescimento frente à 2024 repercute a redução dos estímulos vindos dos mercados de crédito e trabalho em função do patamar mais contracionista da política monetária e o aumento das incertezas e da volatilidade devido ao acirramento das tensões comerciais e geopolíticas no mundo”, explica trecho do boletim.

Outras projeções para os anos 2025 e 2026

2025

  • PIB real: 2,3%
  • IPCA (inflação) acumulado: 4,9%
  • INPC acumulado: 4,8%
  • IGP-DI acumulado: 5,8%

2026

  • PIB real: 2,5%
  • IPCA (inflação) acumulado: 3,5%
  • INPC acumulado: 3,4%
  • IGP-DI acumulado: 4,4%

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