1 de 1 Mercados devem ser os mais atingidos pela nova regra que dificulta trabalho aos domingos e feriados.
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Nos últimos 12 meses, 33 dos 50 produtos que mais encareceram são alimentos. Isso mostra que, apesar da deflação de 0,68 em julho, ou seja, queda nos preços gerais, o consumidor mais pobre continua pressionado para manter comida na mesa.
Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (9/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro a a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
Mamão, melancia, cebola, morango, batata inglesa, leite longa vida, melão, café moído, pepino, manga, banana-d’água, alface, cenoura e maracujá estão entre as maiores altas.
No último mês, o grupo Alimentação e bebidas teve ata de 1,30%. O destaque ficou com a alimentação no domicílio, que acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho.
O maior impacto no índice do mês (0,22 p.p.) veio do leite longa vida, que subiu 25,46%. O preço já tinha subido 10,72% no mês anterior.
Veja os 10 alimentos que mais encareceram em 12 meses:
Mamão – 99,39%
Melancia – 81,60%
Cebola – 75,15%
Morango – 73,86%
Batata-inglesa – 66,82%
Leite longa vida – 66,46%
Melão – 61,15%
Café moído – 58,12%
Pepino – 53,18%
Manga – 47,51%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho foi -0,68%, ante 0,67% em junho. Essa é a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980. A última vez que houve deflação, ou seja, queda de preços, foi há dois anos.