DJ Bruno Goiano é preso pela imigração por estar ilegalmente nos EUA
Segundo a defesa, do DJ estava ilegalmente no país por responder à infração de trânsito cometida há 15 anos. Ele deve voltar ao Brasil
atualizado
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Goiânia – O DJ brasileiro Bruno Rogério Pereira, conhecido como Bruno Goiano, foi preso na Flórida, nos Estados Unidos, pelo Departamento de Imigração do país. De acordo com a defesa dele, o artista foi detido por responder na Justiça a uma infração de trânsito – dirigir sob influência de álcool e sem carteira de motorista – há 15 anos.
Conforme a política de imigração vigente, qualquer pessoa que tenha cometido um crime no ado e não tenha status legal no país pode ser detida pela polícia de imigração. Por causa disso, as autoridades comunicaram o caso ao Departamento de Imigração, que determinou a prisão do DJ em 21 de janeiro.
Bruno Goiano é representado pelo escritório Biagini Law Group. De acordo com os advogados John Junior e Luana Biagini, ele decidiu retornar voluntariamente ao Brasil e aguardará a resolução do processo para tentar voltar legalmente aos EUA no futuro.
Segundo a defesa, havia a possibilidade de solicitar liberdade sob fiança, permitindo que ele respondesse ao processo migratório em liberdade. No entanto, por escolha pessoal, o DJ optou pela saída voluntária, comprando a própria agem e apresentando o bilhete às autoridades imigratórias.
Por isso, ele viajará em um voo comercial regular, diferentemente de deportados enviados em aeronaves fretadas pelo governo.
Entenda o processo
O processo contra Bruno Goiano teve início em 2010. À época, ele foi flagrado dirigindo sob efeito de álcool e sem carteira de motorista válida. Segundo sua advogada, ele acreditava que havia resolvido a questão após comparecer à Justiça, mas o caso permaneceu aberto.
De acordo com Luana, as leis da Flórida são mais rigorosas do que em muitos outros estados. A Justiça, por obrigação, deve comunicar ao ICE – órgão de imigração – quando a pessoa está sem os documentos legais.
Bruno Goiano morava nos Estados Unidos há mais de 20 anos. Ainda segundo a defesa do DJ, enquanto estiver no Brasil, Bruno continuará trabalhando no processo nos EUA. Após a regularização, ele pretende voltar ao país de maneira legal.
