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Empreendedores negros crescem no mercado com ideias originais

O empresário Pablo Feitosa organiza a feira Coisa de Preto no DF. Já o músico Richelmy Oliveira vendeu o estúdio e montou uma loja móvel para comercializar instrumentos. Ivete Sangalo e Carlinhos Brown estão entre os clientes

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À frente do bar Raízes há 12 anos, Pablo Feitosa, 42, é um dos organizadores da feira Coisa de Preto, iniciativa que nasceu da vontade de reunir empreendedores com identidade em questões raciais. Em sua quinta edição, marcada para este sábado (21/11), nas imediações da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (Conic), o encontro conta com a feira de afroempreendedorismo, oficinas, exposição de fotos, comidas e músicas típicas.

Cada vez mais empreendedores que trabalham a temática têm participado. Para esta edição, temos 20 expositores inscritos e oito na lista de espera..O evento tem mudado a vida das pessoas. Elas têm os negócios delas, mas, em dias de exposição, movimentam ainda mais o mercado ao aumentar a cadeia de trabalho

Pablo Feitosa

Empreendimentos dessa natureza fazem parte do comércio da capital. Quem busca peças de vestuário de inspiração africana, por exemplo, encontra turbantes, vestidos com motivos tradicionais da cultura negra e joias que remetem ao estilo africano. Até mesmo estabelecimentos gastronômicos contam com decoração e setlist de músicas negras.

Daniel Ferreira/Metrópoles
Pablo Feitosa e a feira Coisa de Preto: empreendedores identificados com a temática negra

 

Economia aquecida
Segundo dados da última pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2002 a 2012, houve um crescimento de 27% no número de pessoas negras à frente de empresas no país. O aumento levou o índice a ultraar o de brancos empreendedores pela primeira vez na história.

Em 2012, 50% dos donos de negócios eram negros, enquanto 49% se declaravam brancos e 1% pertencia a outros grupos populacionais (confira os dados completos da pesquisa ao final da matéria).

É um cenário que se firma cada vez mais. Temos verificado um aumento contínuo de empreendedores negros principalmente no setor de cosméticos e vestuário. Com isso, vemos cada vez mais produtos direcionados para a população afro-brasileira

Adelmir Santana, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF

Uma nova pesquisa, com dados que vão até 2014, está em fase de conclusão pelo Sebrae e deve ser divulgada no dia 14 de dezembro, durante o Seminário Nacional do Projeto Brasil Afroempreendedor, em São Paulo.

Racismo ultraado
Na contramão do crescimento econômico, os profissionais negros reconhecem que ainda lidam com o preconceito no dia a dia. O músico Richelmy Oliveira é um dos empreendedores que conhecem a barreira da intolerância. Há nove anos, ele vendeu o estúdio que tinha para dar início ao negócio de venda e aluguel de instrumentos de percussão.

“No começo, me olhavam estranho. Não tinha loja física e minha aparência assustava alguns potenciais clientes. Além disso, até mesmo na hora de fazer a entrega do material, o preconceito racial se fazia presente. Já perdi a conta de quantas vezes fui barrado na porta de grandes eventos”, conta Richelmy.

O músico enfrentou as adversidades de frente e, hoje, estão entre seus clientes Ivete Sangalo, Banda Calypso e Carlinhos Brown. “As coisas se tornaram mais fáceis agora, mas ainda há aquele preconceito velado”, diz. Um dos diferenciais do seu negócio é uma kombi adaptada para levar os instrumentos aos clientes.

A resistência ao empreendedorismo negro foi experimentada pela turbanteira Ialê Garcia Mello, 46, que representou o país num evento de empreendedorismo em Cuba, em maio deste ano. “É mais fácil encontrar empresários brancos lucrando com a moda afro do que negros”, avalia. Inspirados em símbolos do candomblé e motivos africanos, os turbantes de Ialê fazem sucesso entre as negras, que os utilizam principalmente em movimentos de luta pela igualdade racial e de gênero. No dia a dia, Ialê afirma receber menos destaque que empreendedores brancos produtores de peças parecidas.

“É uma situação difícil, pois o preconceito racial fica escondido sob o véu do problema financeiro. Nós temos criatividade, nós temos vontade, nós temos conhecimento. O que falta para gente é oportunidade”

Iniciativa nacional
O Brasil Afroempreendedor, do Instituto Adolpho Bauer (IAB) de Curitiba, realiza ações em 11 unidades da federação para a capacitação e formação de microempreendedores individuais, micro e pequenos empresários negros. O projeto pretende beneficiar 1,2 mil profissionais, que participarão de seminários estaduais e receberão capacitação durante um ano para integrar a Rede Nacional de Micro e Pequenos Empresários e Empreendedores Individuais Afro-brasileiros.

A iniciativa está em fase piloto e ainda não chegou ao DF, mas conta com um ponto de apoio em Goiânia (GO), que atende também às demandas da capital. Embora o intuito seja chegar aos 26 estados e o DF, não há data prevista para a expansão do projeto.

 

*Arte: Joelson Miranda**
*Arte: Joelson Miranda**

 

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