{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F09%2F29105413%2FFogo--.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F09%2F29105413%2FFogo--.jpg", "width": "1024", "height": "683", "caption": "sistema de combate de focos de incêndios na amazonia bombeiros sobrevoam áreas de queimadas próximo a Porto Velho em Rondonia", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/desmatamento-em-abril-bate-novo-recorde-e-chega-a-1-013-km%c2%b2#webpage", "url": "/brasil/desmatamento-em-abril-bate-novo-recorde-e-chega-a-1-013-km%c2%b2", "datePublished": "2022-05-06T09:24:20-03:00", "dateModified": "2022-05-06T12:21:18-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F09%2F29105413%2FFogo--.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/mariana-costa", "name": "Mariana Costa", "url": "/author/mariana-costa", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2022-05-06T12:21:18-03:00", "dateModified": "2022-05-06T12:21:18-03:00", "author": { "@id": "/author/mariana-costa", "name": "Mariana Costa" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/desmatamento-em-abril-bate-novo-recorde-e-chega-a-1-013-km%c2%b2#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/desmatamento-em-abril-bate-novo-recorde-e-chega-a-1-013-km%c2%b2#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F09%2F29105413%2FFogo--.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/desmatamento-em-abril-bate-novo-recorde-e-chega-a-1-013-km%c2%b2#webpage" }, "articleBody": "Os alertas de desmatamento registrados na Amazônia no mês de abril — entre os dias 1º e 29 de abril — alcançaram um total de 1.013 km². Segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (6/5), houve alta de 74,6%, em comparação ao mesmo mês de 2021. Pelo quarto mês consecutivo, os alertas de desmatamento seguem concentrados nos estados do Amazonas (34,2%), Pará (28,3%) e Mato Grosso (23,8%). Segundo o órgão, nos três primeiros meses do ano, a região bateu o recorde de 941,3 km² desmatados. 14 imagensFechar modal.1 de 14A destruição de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar durante o governo Bolsonaro. O desmatamento no bioma aumentou 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021, em comparação ao mesmo período de 2016 a 2018 Igo Estrela/Metrópoles2 de 14De acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, principalmente (83%) em locais de domínio federalIgo Estrela/Metrópoles3 de 14Dois anos após o Dia do Fogo, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos Igo Estrela/Metrópoles4 de 14Em 2019, Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas ao ser pressionado sobre as medidas para controlar a situação das queimadas na Amazônia. Na época, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o mês de julho havia registrado aumento de 88% nos incêndios, em comparação com o mesmo período do ano anterior Fábio Vieira/Metrópoles5 de 14O presidente da República questionou a veracidade das informações e chegou a afirmar que se o relatório fosse verdadeiro a floresta já estaria extinta. O diretor do instituto, Ricardo Galvão, acabou exonerado por causa da qualidade das informações divulgadas pelo órgão Ricardo Fonseca/ASCOM-MCTIC6 de 14Bolsonaro chegou a culpar as organizações não governamentais (ONGs) pela situação na floresta. Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo Fábio Vieira/Metrópoles7 de 14Diante da polêmica, o governo lançou edital com o intuito de contratar uma equipe privada para monitorar o desmatamento na Amazônia. O presidente também convocou um gabinete de crise para tratar das queimadas e prometeu tolerância zero com os incêndios florestais Fotos Igo Estrela/Metrópoles8 de 14Porém, durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, as políticas ambientais foram alvo de críticas devido aos cortes orçamentários, desmonte de políticas de proteção ambiental e enfraquecimento de órgãos ambientais Reprodução9 de 14Em 2020, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chefe do Executivo voltou a criar polêmicas ao declarar que os incêndios florestais eram atribuídos a \"índios e caboclos\" e disse que eles aconteceram em áreas já desmatadas. Além disso, Bolsonaro alegou que o Brasil é vítima de desinformação sobre o meio ambiente Agência Brasil 10 de 14No ano seguinte, Bolsonaro elogiou a legislação ambiental brasileira e o Código Florestal e enalteceu a Amazônia durante a assembleia. Além disso, disse que o futuro do emprego verde estava no Brasil Agência Brasil 11 de 14Em novembro de 2021, o presidente classificou as notícias negativas sobre a Amazônia como “xaropada”. Contudo, de acordo com o Inpe, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica Lourival Sant’Anna/Agência Estado12 de 14Durante um evento de investidores em Dubai, Jair disse que a Amazônia não pega fogo por ser uma floresta úmida e que estava exatamente igual quando foi descoberta, em 1500 Agência Brasil 13 de 14Bolsonaro costuma falar com apoiadores no Palácio da Alvorada todos os dias14 de 14Desmatamento na AmazôniaErnesto Carriço/NurPhoto via Getty Images Em abril do ano ado, o número era um recorde. Isso porque os quatro primeiros meses do ano são de chuva na Amazônia, o que dificulta a atuação de atividade ilegal. Em abril de 2021, o órgão de pesquisa registrou 581km² desmatados, ou seja, aumento de 43% em relação ao mesmo mês em 2020. Veja os aumentos consecutivos nos índices de desmatamento para o mês de abril, desde o começo da série histórica, em 2016: Registros de desmatamento nos últimos meses de abril, desde 2016 Para o coordenador de Amazônia do Greenpeace Brasil, André Freitas, a “fragilização dos órgãos de fiscalização ambiental” é um dos fatores responsáveis pela alta. “É um projeto perverso que tem como um dos principais resultados a prescrição de crimes ambientais sem que os criminosos sejam punidos. Com a certeza da impunidade, o que já está ruim tende a piorar caso projetos de leis que visam legalizar a grilagem de terras, flexibilizar o licenciamento ambiental e abrir Terras Indígenas para mineração sejam aprovados na Câmara e no Senado”, destaca Freitas. “É preciso de uma vez por todas frear este mecanismo que vem sucateando os órgãos públicos e investir em fiscalização ambiental se quisermos realmente manter a maior floresta tropical do mundo em pé”, sugere o respresentante do Greenpeace Brasil. O Observatório do Clima também se manifestou sobre o recorde registrado no mês de abril: E #sextou para grileiros, madeireiros ilegais e assassinos de índios com o recorde absoluto de alertas de desmatamento para abril: 1.012 km2, 165% a mais que a média para o mês. É a primeira vez na série que os alertas nesse mês, que ainda é de chuva, ultraam 1.000 km2. pic.twitter.com/5uXAxa1yPq — Observatório do Clima (@obsclima) May 6, 2022 Leia também Meio Ambiente MapBiomas: governo ignorou 97% dos alertas de desmatamento desde 2019 Política Níveis de desmatamento na Amazônia “foram muito ruins”, ite Mourão Brasil Desmatamento na Amazônia bate recorde no primeiro trimestre de 2022 Governo ignorou alertas Desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), 97,2% dos alertas de desmatamentos emitidos pelo Inpe não foram fiscalizados pelos órgãos responsáveis. Os dados foram revelados pelo Monitor da Fiscalização do Desmatamento do MapBiomas, projeto de monitoramento formado por universidades, ONGs e empresas de tecnologia. A nova plataforma do MapBiomas analisou todos os alertas emitidos entre janeiro de 2019 e março de 2022. O levantamento realizado pela ferramenta mostra que 29% dos alertas, em Mato Grosso, sofreram fiscalização ou tinham permissão para desflorestação. No Pará, apenas 1,8% dos alertas está em áreas com a existência de vistoria ou autorização para supressão de vegetação. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "Desmatamento, Amazônia, Inpe", "headline": "Desmatamento em abril bate novo recorde e chega a 1.013 km²", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Desmatamento em abril bate novo recorde e chega a 1.013 km² | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Desmatamento em abril bate novo recorde e chega a 1.013 km²

Com recordes seguidos na série histórica, desmatamento de abril sofreu alta de 74,6%, em comparação ao mesmo mês de 2021, segundo Deter

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
sistema de combate de focos de incêndios na amazonia bombeiros sobrevoam áreas de queimadas próximo a Porto Velho em Rondonia
1 de 1 sistema de combate de focos de incêndios na amazonia bombeiros sobrevoam áreas de queimadas próximo a Porto Velho em Rondonia - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Os alertas de desmatamento registrados na Amazônia no mês de abril — entre os dias 1º e 29 de abril — alcançaram um total de 1.013 km². Segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (6/5), houve alta de 74,6%, em comparação ao mesmo mês de 2021.

Pelo quarto mês consecutivo, os alertas de desmatamento seguem concentrados nos estados do Amazonas (34,2%), Pará (28,3%) e Mato Grosso (23,8%). Segundo o órgão, nos três primeiros meses do ano, a região bateu o recorde de 941,3 km² desmatados.

14 imagens
De acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, principalmente (83%) em locais de domínio federal
Dois anos após o Dia do Fogo, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos
Em 2019, Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas ao ser pressionado sobre as medidas para controlar a situação das queimadas na Amazônia. Na época, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o mês de julho havia registrado aumento de 88% nos incêndios, em comparação com o mesmo período do ano anterior
O presidente da República questionou a veracidade das informações e chegou a afirmar que se o relatório fosse verdadeiro a floresta já estaria extinta. O diretor do instituto, Ricardo Galvão, acabou exonerado por causa da qualidade das informações divulgadas pelo órgão
Bolsonaro chegou a culpar as organizações não governamentais (ONGs) pela situação na floresta. Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo
1 de 14

A destruição de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar durante o governo Bolsonaro. O desmatamento no bioma aumentou 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021, em comparação ao mesmo período de 2016 a 2018

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 14

De acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, principalmente (83%) em locais de domínio federal

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 14

Dois anos após o Dia do Fogo, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 14

Em 2019, Bolsonaro se envolveu em algumas polêmicas ao ser pressionado sobre as medidas para controlar a situação das queimadas na Amazônia. Na época, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o mês de julho havia registrado aumento de 88% nos incêndios, em comparação com o mesmo período do ano anterior

Fábio Vieira/Metrópoles
5 de 14

O presidente da República questionou a veracidade das informações e chegou a afirmar que se o relatório fosse verdadeiro a floresta já estaria extinta. O diretor do instituto, Ricardo Galvão, acabou exonerado por causa da qualidade das informações divulgadas pelo órgão

Ricardo Fonseca/ASCOM-MCTIC
6 de 14

Bolsonaro chegou a culpar as organizações não governamentais (ONGs) pela situação na floresta. Segundo o presidente, o objetivo era enviar as imagens para o exterior e prejudicar o governo

Fábio Vieira/Metrópoles
7 de 14

Diante da polêmica, o governo lançou edital com o intuito de contratar uma equipe privada para monitorar o desmatamento na Amazônia. O presidente também convocou um gabinete de crise para tratar das queimadas e prometeu tolerância zero com os incêndios florestais

Fotos Igo Estrela/Metrópoles
8 de 14

Porém, durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, as políticas ambientais foram alvo de críticas devido aos cortes orçamentários, desmonte de políticas de proteção ambiental e enfraquecimento de órgãos ambientais

Reprodução
9 de 14

Em 2020, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chefe do Executivo voltou a criar polêmicas ao declarar que os incêndios florestais eram atribuídos a "índios e caboclos" e disse que eles aconteceram em áreas já desmatadas. Além disso, Bolsonaro alegou que o Brasil é vítima de desinformação sobre o meio ambiente

Agência Brasil
10 de 14

No ano seguinte, Bolsonaro elogiou a legislação ambiental brasileira e o Código Florestal e enalteceu a Amazônia durante a assembleia. Além disso, disse que o futuro do emprego verde estava no Brasil

Agência Brasil
11 de 14

Em novembro de 2021, o presidente classificou as notícias negativas sobre a Amazônia como “xaropada”. Contudo, de acordo com o Inpe, a área sob risco tem 877 km², um recorde em relação à série histórica

Lourival Sant’Anna/Agência Estado
12 de 14

Durante um evento de investidores em Dubai, Jair disse que a Amazônia não pega fogo por ser uma floresta úmida e que estava exatamente igual quando foi descoberta, em 1500

Agência Brasil
13 de 14

Bolsonaro costuma falar com apoiadores no Palácio da Alvorada todos os dias

14 de 14

Desmatamento na Amazônia

Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images

Em abril do ano ado, o número era um recorde. Isso porque os quatro primeiros meses do ano são de chuva na Amazônia, o que dificulta a atuação de atividade ilegal.

Em abril de 2021, o órgão de pesquisa registrou 581km² desmatados, ou seja, aumento de 43% em relação ao mesmo mês em 2020.

Veja os aumentos consecutivos nos índices de desmatamento para o mês de abril, desde o começo da série histórica, em 2016:

Registros de desmatamento nos últimos meses de abril, desde 2016

Para o coordenador de Amazônia do Greenpeace Brasil, André Freitas, a “fragilização dos órgãos de fiscalização ambiental” é um dos fatores responsáveis pela alta.

“É um projeto perverso que tem como um dos principais resultados a prescrição de crimes ambientais sem que os criminosos sejam punidos. Com a certeza da impunidade, o que já está ruim tende a piorar caso projetos de leis que visam legalizar a grilagem de terras, flexibilizar o licenciamento ambiental e abrir Terras Indígenas para mineração sejam aprovados na Câmara e no Senado”, destaca Freitas.

“É preciso de uma vez por todas frear este mecanismo que vem sucateando os órgãos públicos e investir em fiscalização ambiental se quisermos realmente manter a maior floresta tropical do mundo em pé”, sugere o respresentante do Greenpeace Brasil.

O Observatório do Clima também se manifestou sobre o recorde registrado no mês de abril:

Governo ignorou alertas

Desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), 97,2% dos alertas de desmatamentos emitidos pelo Inpe não foram fiscalizados pelos órgãos responsáveis.

Os dados foram revelados pelo Monitor da Fiscalização do Desmatamento do MapBiomas, projeto de monitoramento formado por universidades, ONGs e empresas de tecnologia.

A nova plataforma do MapBiomas analisou todos os alertas emitidos entre janeiro de 2019 e março de 2022.

O levantamento realizado pela ferramenta mostra que 29% dos alertas, em Mato Grosso, sofreram fiscalização ou tinham permissão para desflorestação. No Pará, apenas 1,8% dos alertas está em áreas com a existência de vistoria ou autorização para supressão de vegetação.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?