{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F11%2F30180320%2Fembaixadora-Gisele-Padovan.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F11%2F30180320%2Fembaixadora-Gisele-Padovan.jpg", "width": "987", "height": "658", "caption": "Imagem colorida mostra embaixadores durante coletiva de imprensa sobre participação brasileira na LXIII Cúpula do MERCOSUL e Estados Associados - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/defesa-reforca-presenca-militar-na-fronteira-com-venezuela-e-guiana#webpage", "url": "/brasil/defesa-reforca-presenca-militar-na-fronteira-com-venezuela-e-guiana", "datePublished": "2023-11-30T19:49:56-03:00", "dateModified": "2023-12-01T13:40:21-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F11%2F30180320%2Fembaixadora-Gisele-Padovan.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/carlos-silva", "name": "Carlos Silva", "url": "/author/carlos-silva", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2023-12-01T13:40:21-03:00", "dateModified": "2023-12-01T13:40:21-03:00", "author": { "@id": "/author/carlos-silva", "name": "Carlos Silva" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/defesa-reforca-presenca-militar-na-fronteira-com-venezuela-e-guiana#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/defesa-reforca-presenca-militar-na-fronteira-com-venezuela-e-guiana#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F11%2F30180320%2Fembaixadora-Gisele-Padovan.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/defesa-reforca-presenca-militar-na-fronteira-com-venezuela-e-guiana#webpage" }, "articleBody": "O Ministério da Defesa reforçou a presença militar na fronteira norte do Brasil. O aumento de efetivo veio após pedido do senador Hiran Gonçalves (PP-PR), que solicitou auxílio para a região de Pacaraima (RR), cidade fronteiriça à Venezuela. A tensão se intensificou depois que o governo venezuelano convocou um referendo consultivo para a anexação da Guiana Essequiba (também chamada de Essequibo), território rico em recursos naturais e equivalente a cerca da metade da área guianense. Na esteira da decisão, o Itamaraty voltou a se manifestar. A secretária de América Latina e Caribe, a embaixadora brasileira Gisele Padovan, comentou o trabalho feito pelo país na mediação da controvérsia entre Guiana e Venezuela durante coletiva de imprensa acerca da participação brasileira na LXIII (63ª) Cúpula do Mercosul e Estados Associados. A diplomata detalhou as reuniões realizadas pelo corpo diplomático brasileiro com os dois países. “(no último encontro) Emergiu uma linguagem um pouco mais elevada por parte da Venezuela, mas eles têm dialogado sem qualquer problema, por exemplo, na questão central da Amazônia, mudança do clima etc. Estamos acompanhando e conversando em altíssimo nível com ambas as partes”, afirmou. Padovan destacou o cuidado do Brasil em relação à estabilidade na região e enfatizou a importância do diálogo diplomático na resolução pacífica do embate, principalmente em um meio a conflitos bélicos em andamento. Enquanto as tensões escalam no continente americano, o mundo enfrenta o vonflito israelo-palestino e a guerra russo-ucraniana. “Nós valorizamos muito que, num momento de vários choques militares pelo mundo, a América do Sul permaneça uma zona de paz e cooperação. Nesse sentido, vemos com muita preocupação esse ambiente tensionado entre dois países vizinhos e amigos”, afirmou. 4 imagensFechar modal.1 de 4Hugo Barreto/Metrópoles2 de 4Maduro e LulaHugo Barreto/Metrópoles3 de 4Chanceler Mauro VieiraVinícius Schmidt/Metrópoles4 de 4Ex-ministro apresentou minuta para comandantes em ministério, diz CidHugo Barreto/Metrópoles Entenda o caso Em outubro deste ano, o governo venezuelano convocou um referendo consultivo — espécie de votação nacional — para deliberar quanto à anexação da Guiana Essequiba. A consulta ocorrerá neste domingo (3/12). A área corresponde a, aproximadamente, dois terços do território guianense e é rica em recursos naturais. É estimado que a região tenha potencial para 11 bilhões de barris de petróleo. Essa quantidade é o equivalente a quase 75% da reserva brasileira e supera as dos Emirados Árabes Unidos e do Kuwait. A disputa tem origem no século 19. À época, a Guiana era colônia britânica. O território ficou delimitado ao leste do Rio Essequibo, mas expandiu para a porção oeste da área, já parte Capitania Geral da Venezuela (antigo nome). Isso ocorreu devido à descoberta de uma série de reservas de ouro na fronteira, denominada Linha Schomburgk — em homenagem ao explorador e naturalista Robert Hermann Schomburgk, o qual estava no local a serviço da Coroa britânica. Em 1899, a Corte Internacional de Paris emitiu uma sentença arbitral, que retirou a Essequibo da Venezuela. O país argumentou contra a decisão, por entendê-la como parcial e imprecisa. O governo venezuelano sustenta-se, hoje, no Acordo de Genebra de 1966 (realizado com o Reino Unido), o qual reconhece a reivindicação venezuelana. Sem acordo, a Organização das Nações Unidas (ONU), a pedido da representação da Guiana, encaminhou o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ). Entretanto, analistas internacionais avaliam que há pouca chance de a Venezuela reconhecer uma decisão do tribunal. Nas redes sociais, o líder venezuelano, Nicolás Maduro, continua a fazer declarações inflamadas em defesa do referendo consultivo e da tomada do espaço vizinho. “Acompanhamos com amor as venezuelanas e os venezuelanos no próximo #3D (3 de dezembro), sem distinções de nenhum tipo. Vamos à festa democrática pelo Território Esequibo”, publicou. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "Itamaraty, Venezuela, Ministério da Defesa, votação, Brasil", "headline": "Defesa reforça presença militar na fronteira com Venezuela e Guiana", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Defesa reforça presença militar na fronteira com Venezuela e Guiana | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Defesa reforça presença militar na fronteira com Venezuela e Guiana

Embaixadora explicou que a diplomacia brasileira acompanha com preocupação controvérsia entre Venezuela e Guiana

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Youtube
Imagem colorida mostra embaixadores durante coletiva de imprensa sobre participação brasileira na LXIII Cúpula do MERCOSUL e Estados Associados - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra embaixadores durante coletiva de imprensa sobre participação brasileira na LXIII Cúpula do MERCOSUL e Estados Associados - Metrópoles - Foto: Reprodução/Youtube

O Ministério da Defesa reforçou a presença militar na fronteira norte do Brasil. O aumento de efetivo veio após pedido do senador Hiran Gonçalves (PP-PR), que solicitou auxílio para a região de Pacaraima (RR), cidade fronteiriça à Venezuela.

A tensão se intensificou depois que o governo venezuelano convocou um referendo consultivo para a anexação da Guiana Essequiba (também chamada de Essequibo), território rico em recursos naturais e equivalente a cerca da metade da área guianense.

Na esteira da decisão, o Itamaraty voltou a se manifestar. A secretária de América Latina e Caribe, a embaixadora brasileira Gisele Padovan, comentou o trabalho feito pelo país na mediação da controvérsia entre Guiana e Venezuela durante coletiva de imprensa acerca da participação brasileira na LXIII (63ª) Cúpula do Mercosul e Estados Associados.

A diplomata detalhou as reuniões realizadas pelo corpo diplomático brasileiro com os dois países. “(no último encontro) Emergiu uma linguagem um pouco mais elevada por parte da Venezuela, mas eles têm dialogado sem qualquer problema, por exemplo, na questão central da Amazônia, mudança do clima etc. Estamos acompanhando e conversando em altíssimo nível com ambas as partes”, afirmou.

Padovan destacou o cuidado do Brasil em relação à estabilidade na região e enfatizou a importância do diálogo diplomático na resolução pacífica do embate, principalmente em um meio a conflitos bélicos em andamento. Enquanto as tensões escalam no continente americano, o mundo enfrenta o vonflito israelo-palestino e a guerra russo-ucraniana.

“Nós valorizamos muito que, num momento de vários choques militares pelo mundo, a América do Sul permaneça uma zona de paz e cooperação. Nesse sentido, vemos com muita preocupação esse ambiente tensionado entre dois países vizinhos e amigos”, afirmou.

4 imagens
Maduro e Lula
Chanceler Mauro Vieira
Ex-ministro apresentou minuta para comandantes em ministério, diz Cid
1 de 4

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 4

Maduro e Lula

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 4

Chanceler Mauro Vieira

Vinícius Schmidt/Metrópoles
4 de 4

Ex-ministro apresentou minuta para comandantes em ministério, diz Cid

Hugo Barreto/Metrópoles

Entenda o caso

Em outubro deste ano, o governo venezuelano convocou um referendo consultivo — espécie de votação nacional — para deliberar quanto à anexação da Guiana Essequiba. A consulta ocorrerá neste domingo (3/12). A área corresponde a, aproximadamente, dois terços do território guianense e é rica em recursos naturais.

É estimado que a região tenha potencial para 11 bilhões de barris de petróleo. Essa quantidade é o equivalente a quase 75% da reserva brasileira e supera as dos Emirados Árabes Unidos e do Kuwait.

A disputa tem origem no século 19. À época, a Guiana era colônia britânica. O território ficou delimitado ao leste do Rio Essequibo, mas expandiu para a porção oeste da área, já parte Capitania Geral da Venezuela (antigo nome). Isso ocorreu devido à descoberta de uma série de reservas de ouro na fronteira, denominada Linha Schomburgk — em homenagem ao explorador e naturalista Robert Hermann Schomburgk, o qual estava no local a serviço da Coroa britânica.

Em 1899, a Corte Internacional de Paris emitiu uma sentença arbitral, que retirou a Essequibo da Venezuela. O país argumentou contra a decisão, por entendê-la como parcial e imprecisa. O governo venezuelano sustenta-se, hoje, no Acordo de Genebra de 1966 (realizado com o Reino Unido), o qual reconhece a reivindicação venezuelana.

Sem acordo, a Organização das Nações Unidas (ONU), a pedido da representação da Guiana, encaminhou o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ). Entretanto, analistas internacionais avaliam que há pouca chance de a Venezuela reconhecer uma decisão do tribunal.

Nas redes sociais, o líder venezuelano, Nicolás Maduro, continua a fazer declarações inflamadas em defesa do referendo consultivo e da tomada do espaço vizinho. “Acompanhamos com amor as venezuelanas e os venezuelanos no próximo #3D (3 de dezembro), sem distinções de nenhum tipo. Vamos à festa democrática pelo Território Esequibo”, publicou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?