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Leia também Política Veja como funcionava o esquema de desvios na Saúde do governo Witzel Polícia Entenda o afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro Distrito Federal Falso Negativo: secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo é preso Polícia Lava Jato faz operação contra desvios na Saúde e prende secretário de Doria Entre os processos de investigação, pelo menos 18 envolvem superfaturamento na compra de materiais destinados ao combate do novo coronavírus. A mais recente, chamada de “Falso Negativo”, apura prejuízo de R$ 30 milhões na compra de testes pela Secretaria de Saúde do DF. Outros nove inquéritos investigam aquisições de respiradores. Um dos maiores, que deu origem à já citada Operação Placebo, teve outro alvo: a construção de hospitais de campanha, que teriam sido usados para desviar R$ 700 milhões. 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Além destas, existem outras feitas pelo próprio Ministério Público e seus órgãos estaduais, pela Polícia Civil e até pelas Assembleias Legislativas. É o caso da aquisição de 3 mil respiradores da China, feita por São Paulo, no valor de R$ 550 milhões, que virou alvo do MP e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). O gasto representa quase metade do R$ 1,2 bilhão estimado pelo governo do estado com custos extras devido à pandemia. Orçamento de guerra A pandemia do novo coronavírus mudou os rumos do dinheiro da União. Com a necessidade de enfrentamento da Covid-19, o governo federal criou ações orçamentárias à parte para dar conta das necessidades federais, estaduais e municipais e conceder maior liberdade para o manejo de recursos. Além disso, a situação de emergência sanitária e econômica fez com que o governo federal decretasse estado de calamidade pública, com a lei federal (Lei nº 13.979/2020) que permite a compra de insumos para combate à doença sem a necessidade de licitação. 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Covid-19: desvios em dinheiro da pandemia chegam a R$ 6 milhões por dia

As fraudes estimadas até agora no uso de recursos na pandemia geraram um prejuízo que pode chegar a até R$ 1,1 bilhão aos cofres da União

atualizado

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PF REALIZA NOVA ETAPA DA OPERAÇÃO LAVA JATO.
1 de 1 PF REALIZA NOVA ETAPA DA OPERAÇÃO LAVA JATO. - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS

A ação contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afastado do cargo nessa sexta-feira (28/8), tem raízes na Operação Placebo, uma das 31 ações da Polícia Federal e do Ministério Público já realizadas contra servidores do governo ou empresas que se aproveitaram da verba destinada ao combate da Covid-19 para desviar recursos públicos.

A equipe M(dados), grupo de jornalismo de dados do Metrópoles, fez a conta: se somados os rombos que deram origem a ações policiais, as fraudes estimadas com recursos contra a pandemia geraram até agora um prejuízo de R$ 1,1 bilhão aos cofres da União, uma média de R$ 6 milhões por dia desde o primeiro caso da doença no Brasil, registrado em 26 de fevereiro. Vale ressaltar, no entanto, que o valor é baseado nas estimativas da polícia. O montante efetivamente desviado só será calculado com o fim de todas as investigações.

Após a primeira operação da PF ligada ao uso de verbas para combate ao coronavírus e seus efeitos, que ocorreu no Amapá apenas um mês depois da chegada do vírus no Brasil, 15 estados brasileiros se tornaram alvos por contratos fraudulentos em construções de hospitais de campanha, compras de respiradores, insumos hospitalares, testes e até fraldas. De lá para cá, foram, em média, quase duas operações por semana.

Entre os processos de investigação, pelo menos 18 envolvem superfaturamento na compra de materiais destinados ao combate do novo coronavírus. A mais recente, chamada de “Falso Negativo”, apura prejuízo de R$ 30 milhões na compra de testes pela Secretaria de Saúde do DF.

Outros nove inquéritos investigam aquisições de respiradores. Um dos maiores, que deu origem à já citada Operação Placebo, teve outro alvo: a construção de hospitais de campanha, que teriam sido usados para desviar R$ 700 milhões.

Confira as operações:

11 imagens
O uso de máscara é obrigatório em locais fechados
Especialistas apostam que testagem em massa pode ajudar a diminuir o ritmo da pandemia
A recomendação é ficar em casa. Mas, se for sair, use máscara
Resultado dos testes rápidos era divulgado pela internet
Testagem em massa está sendo realizada no DF
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Máscaras de proteção contra o coronavírus

Tai's Captures/Unsplash
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O uso de máscara é obrigatório em locais fechados

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Especialistas apostam que testagem em massa pode ajudar a diminuir o ritmo da pandemia

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A recomendação é ficar em casa. Mas, se for sair, use máscara

Hugo Barreto/Metrópoles
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Resultado dos testes rápidos era divulgado pela internet

Hugo Barreto/Metrópoles
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Testagem em massa está sendo realizada no DF

Hugo Barreto/Metrópoles
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Profissionais de saúde trabalham para controlar a pandemia no Brasil e no mundo

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Equipe de médicos e enfermeiros aplaude paciente que recebeu alta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Talita Souza Carmo, professora especialista em bioprocessos e fermentação, está na linha de frente do combate à Covid-19

Arquivo pessoal
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Lugares públicos, como o Metrô-DF, são higienizados preventivamente contra o novo coronavírus

Igo Estrela/Metrópoles
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Metrô faz limpeza preventiva contra o novo coronavírus durante a madrugada

Igo Estrela/Metrópoles
Nem tudo virou operação

A reportagem levou em consideração apenas as investigações que viraram operações policiais. Além destas, existem outras feitas pelo próprio Ministério Público e seus órgãos estaduais, pela Polícia Civil e até pelas Assembleias Legislativas.

É o caso da aquisição de 3 mil respiradores da China, feita por São Paulo, no valor de R$ 550 milhões, que virou alvo do MP e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). O gasto representa quase metade do R$ 1,2 bilhão estimado pelo governo do estado com custos extras devido à pandemia.

Orçamento de guerra

A pandemia do novo coronavírus mudou os rumos do dinheiro da União. Com a necessidade de enfrentamento da Covid-19, o governo federal criou ações orçamentárias à parte para dar conta das necessidades federais, estaduais e municipais e conceder maior liberdade para o manejo de recursos.

Além disso, a situação de emergência sanitária e econômica fez com que o governo federal decretasse estado de calamidade pública, com a lei federal (Lei nº 13.979/2020) que permite a compra de insumos para combate à doença sem a necessidade de licitação.

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