{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F09%2F20190801%2Fpraia_grande.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F09%2F20190801%2Fpraia_grande.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Imagem colorida da comunidade de Porto Praia", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/com-9-grandes-rios-criticos-amazonia-pode-ter-novo-recorde-de-seca#webpage", "url": "/brasil/com-9-grandes-rios-criticos-amazonia-pode-ter-novo-recorde-de-seca", "datePublished": "2024-09-23T02:00:01-03:00", "dateModified": "2024-09-23T07:24:01-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F09%2F20190801%2Fpraia_grande.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/deivid-souza", "name": "Deivid Souza", "url": "/author/deivid-souza", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2024-09-23T07:24:01-03:00", "dateModified": "2024-09-23T07:24:01-03:00", "author": { "@id": "/author/deivid-souza", "name": "Deivid Souza" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/com-9-grandes-rios-criticos-amazonia-pode-ter-novo-recorde-de-seca#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/com-9-grandes-rios-criticos-amazonia-pode-ter-novo-recorde-de-seca#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F09%2F20190801%2Fpraia_grande.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/com-9-grandes-rios-criticos-amazonia-pode-ter-novo-recorde-de-seca#webpage" }, "articleBody": "A Amazônia vive uma seca extrema. No estado do Amazonas, os nove grandes rios acompanhados pelo governo estadual estão com cotas “abaixo da normalidade para o período”, e dois deles apresentam cotas mínimas históricas. No estado, a calha do Rio Juruá, em Itamarati, e a do Alto Solimões, em Tabatinga, são as que têm o recorde negativo de cotas. Os dois municípios têm, respectivamente, 10,9 mil habitantes e 72,2 mil habitantes. Pelo histórico, a tendência é que a baixa nas cotas dos mananciais continue até pelo menos novembro, caso a previsão de chuvas abaixo da média até lá se confirme. A situação atual é descrita como “alarmante”. Doutor em geografia e professor do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Marcos Castro acredita que a região enfrentará o pior cenário da história se não houver chuvas significativas em outubro. “A seca pode avançar e ficar igual ou ainda mais agravada do que a do ano ado. Isso é repercussão da quantidade de chuvas, que tem diminuído”, prevê. Os prognósticos não são positivos. As previsões meteorológicas, conforme o relatório do governo do estado, são de chuvas abaixo das médias históricas em todos os mananciais do estado do Amazonas. El Niño O professor da Ufam explica que o cenário atual é reflexo do último período chuvoso, que foi afetado pelo El Niño, com redução nas precipitações. Atualmente, o cenário para o Brasil é considerado como de neutralidade, ou seja, sem atuação do El Niño ou do La Niña. Este último fenômeno, caso se confirme para 2025, a depender da intensidade, pode implicar no aumento dos volumes de precipitações no Norte e Nordeste do Brasil. “Os dados apontam que no mesmo período do ano ado, nós tínhamos de três a quatro metros (m) [nos níveis dos rios]. Algumas estimativas afirmam que isto pode estabilizar”, completa. Leia também Brasil Amazônia se torna maior emissora de gases de efeito estufa do mundo Brasil “Amazônia é esfolada viva”, diz jornal francês sobre queimadas Brasil Seca na Amazônia revela fósseis de animais gigantes Brasil Queimadas: Amazônia tem pior agosto desde 2010, indica Inpe No baixo curso do Solimões, por exemplo, a estação localizada em Manacapuru registrou no último dia 9 nível de 7,54 m. Ao longos dos últimos anos, conforme o governo estadual, no início de setembro as águas tinham média de 14,04 m. Em Itacoatiara, o Rio Amazonas tinha nível de 5,5 m. Nos últimos 10 anos, as médias para o início de setembro foram de 9,94 m. Com os rios em baixa, as cidades e comunidades com o mais difícil sofrem os efeitos da seca. Há aumento nos preços de alimentos e produtos em geral, redução nas opções de transporte, queimadas e prejuízos à saúde, conforme o Metrópoles mostrou no início de agosto deste ano. Até a última quinta-feira (19/9), o bioma Amazônia teve 96.483 queimadas. O número é 95% maior do que o registrado no mesmo período de 2023, quando houve 49.341 registros do tipo. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "estiagem, seca, Amazônia, amazonas", "headline": "Com 9 grandes rios críticos, Amazônia pode ter novo recorde de seca", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Com 9 grandes rios críticos, Amazônia pode ter novo recorde de seca | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Com 9 grandes rios críticos, Amazônia pode ter novo recorde de seca

Dois rios já alcançaram cota mínima histórica neste ano. Caso chuvas não sejam significativas a partir de agora, condição tende a piorar

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
Imagem colorida da comunidade de Porto Praia
1 de 1 Imagem colorida da comunidade de Porto Praia - Foto: Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images

A Amazônia vive uma seca extrema. No estado do Amazonas, os nove grandes rios acompanhados pelo governo estadual estão com cotas “abaixo da normalidade para o período”, e dois deles apresentam cotas mínimas históricas.

No estado, a calha do Rio Juruá, em Itamarati, e a do Alto Solimões, em Tabatinga, são as que têm o recorde negativo de cotas. Os dois municípios têm, respectivamente, 10,9 mil habitantes e 72,2 mil habitantes.

Pelo histórico, a tendência é que a baixa nas cotas dos mananciais continue até pelo menos novembro, caso a previsão de chuvas abaixo da média até lá se confirme. A situação atual é descrita como “alarmante”.

Doutor em geografia e professor do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Marcos Castro acredita que a região enfrentará o pior cenário da história se não houver chuvas significativas em outubro.

“A seca pode avançar e ficar igual ou ainda mais agravada do que a do ano ado. Isso é repercussão da quantidade de chuvas, que tem diminuído”, prevê.

Os prognósticos não são positivos. As previsões meteorológicas, conforme o relatório do governo do estado, são de chuvas abaixo das médias históricas em todos os mananciais do estado do Amazonas.

El Niño

O professor da Ufam explica que o cenário atual é reflexo do último período chuvoso, que foi afetado pelo El Niño, com redução nas precipitações. Atualmente, o cenário para o Brasil é considerado como de neutralidade, ou seja, sem atuação do El Niño ou do La Niña. Este último fenômeno, caso se confirme para 2025, a depender da intensidade, pode implicar no aumento dos volumes de precipitações no Norte e Nordeste do Brasil.

“Os dados apontam que no mesmo período do ano ado, nós tínhamos de três a quatro metros (m) [nos níveis dos rios]. Algumas estimativas afirmam que isto pode estabilizar”, completa.

No baixo curso do Solimões, por exemplo, a estação localizada em Manacapuru registrou no último dia 9 nível de 7,54 m. Ao longos dos últimos anos, conforme o governo estadual, no início de setembro as águas tinham média de 14,04 m. Em Itacoatiara, o Rio Amazonas tinha nível de 5,5 m. Nos últimos 10 anos, as médias para o início de setembro foram de 9,94 m.

Com os rios em baixa, as cidades e comunidades com o mais difícil sofrem os efeitos da seca. Há aumento nos preços de alimentos e produtos em geral, redução nas opções de transporte, queimadas e prejuízos à saúde, conforme o Metrópoles mostrou no início de agosto deste ano.

Até a última quinta-feira (19/9), o bioma Amazônia teve 96.483 queimadas. O número é 95% maior do que o registrado no mesmo período de 2023, quando houve 49.341 registros do tipo.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?