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Brasileiro cria óculos que “lê” ambiente para deficientes visuais

Ferramenta mapeia e descreve os cenários por meio de sons e vibrações

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Não é de hoje que pessoas com deficiência física no Brasil vivem com dificuldades por conta da falta de recursos de ibilidade disponíveis no país. Pensando nisso, o pesquisador carioca Wallace Ugulino resolveu dedicar a tese de doutorado ao desenvolvimento de um equipamento que facilitasse a rotina de deficientes visuais. Após meses de estudo, ele criou um óculos que mapeia e descreve ambientes para quem tem problemas parcial ou total de visão.

A ausência de pisos táteis, textos em braile e audiodescrições não só impede a independência de deficientes visuais como também representa perigo aos que já conquistaram autonomia. Foi pensando nisso que o estudante do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio desenvolveu o equipamento.

Classificada como “wearable tecnology”, ou tecnologia vestível, a ferramenta transmite dados sobre locais mapeados e é composta por um um cinto, um par de luvas e um óculos. Por meio do cinto e das luvas, o usuário recebe vibrações que indicam quando estiver ando por algum ponto de referência. Já o óculos, fornece informações verbalizadas sobre essa referência, seja ela uma porta ou algum objeto no meio do caminho.

O principal objetivo do ório, que está em fase de testes no instituto de ensino para deficientes visuais Benjamin Constant, é facilitar o reconhecimento de ambientes e, consequentemente, a locomoção.

O pesquisador, que tem 35 anos, explica como, apesar de não ter amigos ou parentes próximos com a deficiência, se interessou pela área de tecnologia assistiva. “O que me motivou inicialmente foi o desafio. Como a minha profissão valoriza a observação dos aspectos humanos na produção de tecnologia, resolvi observar durante 8 meses o dia-a-dia dos alunos de reabilitação do Instituto Benjamin Constant”, afirma. “Durante esse período me apaixonei pela área assistiva para deficientes visuais e segui em frente com a pesquisa”, acrescenta.

Ao participar de experimentos com os olhos vendados como parte da pesquisa de campo, Wallace percebeu a sobrecarga cognitiva inerente à mobilidade de pedestres cegos.

Pude comprovar que andar em linha reta é dificílimo por causa de estímulos externos que desviam a nossa atenção. Isso abriu meus olhos (com o perdão do trocadilho) para a utilidade dessa pesquisa para todos e não só para os cegos

Wallace Ugulino

“Imagine se a tecnologia que nos cerca não nos tomasse tanta atenção? Já parou para calcular o quanto o simples fato de trocar uma música no rádio pode te expor a uma batida de carro">

O que surgiu como um “simples desafio” para o carioca, se tornou uma meta de vida: produzir tecnologias que demandem menos atenção para todos. Tudo isso graças ao que aprendeu com os cegos.” Aprendi com os deficientes visuais a necessidade de termos mais cuidado no preparo das interfaces computacionais para que elas requeiram o mínimo de atenção possível do usuário”, declara.

Sobre o mercado de tecnologia assistiva no Brasil, o pesquisador revela: “Há bons grupos de pesquisa distribuídos pelo país, mas falta incentivo. É necessário investimento público e leis que incentivem a participação de empresas privadas a apoiar financeiramente tais projetos de inclusão”.

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