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Leia também Brasil Quaest: percepção de que a economia piorou atinge maior índice Brasil Genial/Quaest: reprovação de Lula sobe 7 pontos e chega a 56% Brasil Quaest: pela 1ª vez, maioria considera governo Lula pior que Bolsonaro Igor Gadelha Pesquisa Quaest assusta Planalto; resultado entre jovens preocupa Ainda de acordo com a sondagem, 47% dos entrevistados não veem o petista como bem intencionado, enquanto os que pensam o contrário somam 44%. Para 71%, Lula não tem conseguido cumprir as promessas de campanha. O CEO da Quaest também atribui a alta na reprovação a fatores econômicos. 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CEO da Quaest: quebra de confiança influencia alta da rejeição a Lula

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (2/4) aponta uma piora na aprovação do trabalho do presidente Lula

02/04/2025 10:00, atualizado 02/04/2025 11:54

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O aumento da rejeição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está relacionado à quebra de confiança do eleitorado, segundo o CEO da consultoria Quaest, Felipe Nunes. Pesquisa divulgada pela empresa, nesta quarta-feira (2/4), aponta que a desaprovação do petista subiu sete pontos percentuais e chegou ao pior nível desde o início do mandato, com 56%.

“Parte da explicação para a alta desaprovação do governo está na quebra de confiança do eleitorado com o presidente Lula. Além de não conseguir cumprir as promessas de campanha, cada vez menos gente vê o presidente como bem intencionado”, avaliou Nunes em uma publicação no X.

Segundo o levantamento, a aprovação de Lula ficou em 41%, seis pontos percentuais a menos do que o registrado em janeiro. A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Ainda de acordo com a sondagem, 47% dos entrevistados não veem o petista como bem intencionado, enquanto os que pensam o contrário somam 44%. Para 71%, Lula não tem conseguido cumprir as promessas de campanha.

O CEO da Quaest também atribui a alta na reprovação a fatores econômicos. Como mostrou o Metrópoles, a pesquisa indica que 56% consideram que a economia piorou nos últimos 12 meses.

“Boa parte dessa percepção negativa está relacionada ao alto patamar do preço dos alimentos nos supermercados […] ao aumento na percepção de que os combustíveis estão mais caros nos postos de gasolina […] o que produz uma percepção generalizada de que o poder de compra dos brasileiros hoje é menor do que era a um ano atrás”, observa.