Casos de síndrome respiratória caem no Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Dados são do Boletim Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira. Norte e Nordeste ainda têm crescimento
atualizado
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O novo Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (28/7), aponta queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
Segundo a pesquisa, apenas nove das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins.
“Na região Norte o cenário predominante é de manutenção do sinal de crescimento, enquanto no Nordeste já se observa interrupção dessa tendência. Na metade Sul do país, diversas unidades da federação estão em situação de platô desde o mês de junho”, consta no relatório.
A pesquisa considerou dados registrados entre os dias 17 e 23 de julho. Segundo a Fiocruz, nas últimas quatro semanas, a maior parte dos registros de SRAG corresponde a casos de Covid-19 (79,4%).
O estudo aponta que 1,7% dos casos positivos de SRAG nas últimas quatro semanas correspondem à Influenza A; 0,15 são de Influenza B; e 5,5% são de vírus sincicial respiratório.
Nesta edição do boletim, a Fiocruz também cruzou dados sobre casos graves de Covid-19 e aplicação de vacinas contra a Covid. O resultado mostrou que a incidência de registros positivos é maior em indivíduos não vacinados e, em seguida, em pessoas que não tomaram dose de reforço. O padrão se repete entre todas as faixas etárias.
“As vacinas ajudaram e continuam ajudando a reduzir significativamente o risco de agravamento da Covid, que pode ser cerca de duas vezes maior a depender da faixa etária e status vacinal. A proteção, inclusive, aumenta ainda mais em quem já está com alguma dose de reforço”, ressalta o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.