Caso Marielle: bombeiro amigo de suspeito escondeu celular antes da prisão
Segundo a polícia, quando chegaram à casa do sargento do Corpo de Bombeiros, o homem não entregou nenhum aparelho, prova prescindível
atualizado
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Ao ser preso, o sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, de 44 anos, não entregou nenhum celular pessoal à Polícia Civil. Ele foi detido na última quarta-feira (10/06). Os investigadores acreditam que ele tenha dado sumiço no aparelho pouco antes da prisão. A informação é do jornal O Globo.
Suel, como é conhecido por seus pares, é apontado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) como cúmplice do sargento da PM Ronnie Lessa, acusado das mortes da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, há dois anos e três meses.
Descarte de armas
Segundo os investigadores, o bombeiro teria emprestado o carro para o descarte de armas de Lessa, no dia seguinte à prisão do PM, em março do ano ado. Entre o armamento, que teve como destino final as profundezas do mar da Barra da Tijuca, próximo às Ilhas Tijucas, estaria a metralhadora HK MP5 usada no crime.