Cármen Lúcia celebra “eleições tranquilas” e evita polêmicas: “Não falo sobre candidato algum”
Cármen Lúcia, presidente do TSE, celebrou o andamento “tranquilo” das eleições e disse que aplicativo E-TÍtulo está com funcionamento normal
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conversou com jornalistas no começo da tarde deste domingo (6/10), quando fez um primeiro balanço das eleições municipais de 2024.
Cármen disse que não falaria sobre candidato algum porque era juíza do Brasil ao ser questionada sobre o candidato a prefeito de São Paulo (SP) Pablo Marçal (PRTB).
“Não falo sobre candidato algum porque sou juiza do país inteiro”, declarou a ministra.
A presidente do TSE celebrou o andamento “tranquilo” das eleições, disse que havia preocupação com a Região Norte por causa da seca, mas que não está havendo dificuldades.
“A gente temia dificuldade no Norte devido à falta de transporte, mas não se concretizou. Está tranquilo”, afirmou.
E-Título normalizado
Sobre as menções de eleitores sobre o aplicativo E-título, a ministra respondeu que houve uma alta demanda no recurso nas primeiras horas da manhã, mas o aplicativo está em pleno funcionamento.
“Chegamos a ter 7,1 mil os ao mesmo tempo e houve uma demora. Não houve problema algum”, destacou.
Na conversa com os jornalistas, a ministra havia falado em 7 milhões de os por minuto, mas depois a assessoria de Cármen informou que a informação correta eram de 7,1 mil os por segundo, e que a presidente do TSE havia se equivocado, trocando os números.
As urnas abriram às 8h e ficam disponíveis para os eleitores até as 17h, no horário de Brasília. Mais de 5 mil municípios escolhem ao longo do dia prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
A Justiça Eleitoral espera receber mais de 155 milhões aptos a indicar a preferência para representantes.
Dados do eleitorado
Mais da metade do eleitorado brasileiro, cerca de 52%, é composto por mulheres. Das pessoas aptas a votar, 27% possuem ensino médio completo e 3,57% são analfabetos.
Cerca de 66 milhões dos eleitores votam no Sudeste, o que se traduz em 42,91% do total. O segundo maior colégio eleitoral é o Nordeste, com 43 milhões.
