Carlos Bolsonaro dará a palavra final sobre substituto de Wajngarten
Após a demissão de Fabio Wajngarten da assessoria de comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o filho 02 conduz busca por um novo nome
atualizado
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Após a demissão do advogado Fabio Wajngarten da assessoria de comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quem conduz as buscas por um substituto é o filho 02 do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).
Wajngarten foi demitido do Partido Liberal (PL) pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, após um pedido de Michelle Bolsonaro, conforme mostrou o Metrópoles na coluna Igor Gadelha. A ex-primeira-dama ficou incomodada com mensagens trocadas entre Wajngarten e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, nas quais seu nome foi citado.
Agora, Carlos está encarregado de escolher um novo profissional para ocupar a função deixada por Wajngarten. O nome indicado por ele será o responsável pela comunicação do ex-presidente, segundo confirmaram interlocutores do vereador ao Metrópoles.
Bolsonaro está em Fortaleza (CE) para participar de um seminário de comunicação e Carlos também acompanha a agenda. O vereador tem recebido indicações de nomes sugeridos por aliados, que travam uma disputa nos bastidores pelo posto vago.
O perfil buscado é o de um advogado alinhado às pautas defendidas pelo bolsonarismo, como a anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro.
A expectativa entre aliados ouvidos pelo Metrópoles é que a definição ocorra o quanto antes, uma vez que o ex-presidente, atualmente, não conta com uma assessor direto para tratar de pautas com a imprensa. A palavra final será de Carlos Bolsonaro.
Demissão
A demissão de Wajngarten aconteceu após o vazamento de conversas de WhatsApp dele com Mauro Cid. Em um dos diálogos, os dois dizem que preferiam votar em Lula do que em Michelle.
Na conversa, de janeiro de 2023, o advogado enviou a Cid uma matéria informando que o PL cogitava lançar Michelle ao Planalto. Cid respondeu: “Prefiro o Lula”. Wajngaten, então, retrucou: “Idem”.
Em resposta ao Metrópoles, na coluna do Paulo Cappelli, Bolsonaro já tinha reagido à divulgação dos diálogos. O ex-presidente contou que Valdemar para tomar uma providência.
