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Brasil condena “nos mais fortes termos” ataques de Israel ao Líbano

Governo do Brasil condenou bombardeios de Israel contra áreas civis no Líbano e mostrou preocupação com ofensiva contra o país

Junio Silva Daniela Santos

23/09/2024 18:35, atualizado 23/09/2024 22:29

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Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images

Imagem colorida de edifício destruído após bombardeio em Beirute, capital do Líbano - Metrópoles

1 de 1 Imagem colorida de edifício destruído após bombardeio em Beirute, capital do Líbano - Metrópoles - Foto: Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images

O governo do Brasil condenou, “nos mais fortes termos”, os recentes bombardeios de Israel contra áreas civis no Líbano. O posicionamento foi divulgado nesta segunda-feira (23/9), horas após uma nova ofensiva israelense contra o Hezbollah deixar 492 pessoas mortas.

Em nota, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda expressou preocupação com a iminente ofensiva de Israel ao território libanês, e pediu que os lados envolvidos na recente escalada de violência na região cessem as ofensivas.

“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”, diz um trecho do comunicado.

A nota do Itamaraty diz que o Brasil “também deplora declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressa grave preocupação ante exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões”.

Nessa segunda-feira (23/9), Israel iniciou uma grande ofensiva contra o Líbano, mirando alvos do Hezbollah que operam no país. Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, ambos os lados trocam agressões na fronteira.

Os ataques resultaram em 492 mortes, sendo 35 crianças e 58 mulheres. Mais de 1,6 mil pessoas ficaram feridas durante a ação.