Avó materna de Henry recebe ameaças e é afastada do local de trabalho
Em novo depoimento, babá Thayna de Oliveira Ferreira confirma que Rosângela sabia das agressões praticadas por Jairinho contra o menino
atualizado
Compartilhar notícia

Rio de Janeiro – A avó materna do menino Henry Borel Medeiros e mãe de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, Rosângela Medeiros da Costa e Silva, recebeu ameaças na escola pública em que era diretora adjunta, na Vila Kennedy, zona oeste do Rio. Ela foi afastada das funções.
Em nota, o Ciep 224 Tarso de Castro decidiu afastá-la do local de trabalho, por tempo indeterminado, “podendo ser transferida de unidade”.
Monique e o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), estão presos desde o último dia 8, quando a morte da criança completou 1 mês, acusados de envolvimento no crime.
Entenda o caso Henry
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho tiveram um fim de semana normal.
Por volta das 19h do dia 7, o pai levou Henry de volta para casa, onde o menino morava com a mãe e o Dr. Jairinho.
Ainda segundo o pai do garotinho, por volta das 4h30 do dia 8 de março, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. Ele morreu às 5h42, segundo boletim policial registrado pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.