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Em 2022, Fenelon lançou o livro “A Colaboração Premiada Unilateral”, sobre delações premiadas. “Desde 2013, quando o instituto da colaboração premiada entrou em vigor, muitas dúvidas técnicas e práticas surgiram a respeito da utilização dessa ferramenta de investigação, especialmente em decorrência da reiterada utilização do instituto ao longo de toda a Operação Lava Jato. O livro encara essas questões com pragmatismo”, disse ao Metrópoles na época do lançamento da obra. 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Autor de livro sobre delação premiada assume defesa de Mauro Cid

Em 2022, advogado Bernardo Fenelon lançou o livro “A Colaboração Premiada Unilateral”, sobre delações premiadas

Júlia Portela Manoela Alcântara

11/05/2023 19:15, atualizado 11/05/2023 19:30

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Bernardo Fenelon adv (1)

1 de 1 Bernardo Fenelon adv (1) - Foto: null

O advogado Bernardo Fenelon, autor de um livro sobre delação premiada, assumiu a defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), coronel Mauro Cid.

“Fizemos um pedido de cópia dos autos ao Gabinete do Ministro Relator Alexandre de Moraes e estamos aguardando o deferimento dessa solicitação”, afirmou em nota a defesa.

Em 2022, Fenelon lançou o livro “A Colaboração Premiada Unilateral”, sobre delações premiadas. “Desde 2013, quando o instituto da colaboração premiada entrou em vigor, muitas dúvidas técnicas e práticas surgiram a respeito da utilização dessa ferramenta de investigação, especialmente em decorrência da reiterada utilização do instituto ao longo de toda a Operação Lava Jato. O livro encara essas questões com pragmatismo”, disse ao Metrópoles na época do lançamento da obra.

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Exército aguarda decisão do STF para expulsar o tenente-coronel Mauro Cid

Cid foi ajudante de ordens de Bolsonaro

Jair Bolsonaro ao lado de Mauro Cid

Bernardo é membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e mestre em direito penal econômico e compliance pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). O advogado também é especialista em direito penal e processo penal.

Prisão de Cid

Mauro Cid foi preso no dia 3 de maio durante uma operação que investiga fraude em dados de vacinação contra a Covid-19. Na casa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, a PF encontrou US$ 35 mil (equivalente a R$ 175 mil) e R$ 16 mil em espécie em um cofre na residência do militar.

A defesa de Cid argumentou que o dinheiro apreendido na casa do militar era de uma conta dele no exterior na qual recebia pagamentos quando trabalhou em missões fora do país.