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Leia também Brasil Mortes de Yanomamis são mais altas do que o divulgado, ite governo Brasil Mortes na TI Yanomami sobem de 343 em 2022 para 363 em 2023, sob Lula Blog do Noblat Por crise Yanomami e tensão na fronteira, Exército reforça Roraima Brasil Yanomamis ainda sofrem com a presença do garimpo ilegal em suas terras A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (PSol-SP), irá acompanhar as ações no território protegido na próxima semana, entre 28 e 29 de fevereiro. O intuito é anunciar novas medidas para proteção dos Yanomamis. Em entrevista coletiva nessa quinta-feira (22/2), Guajajara comentou sobre as morte de indígenas Yanomamis no ano ado e reforçou que o governo está presente, mas que há complexidade no território para o avanço das operações. “Um ano não foi suficiente pra gente resolver todas as situações”, diz Sonia Guajajara sobre mortes de Yanomamis. Em 2023, 363 óbitos foram registrados no Território Indígena. Ministra afirmou nesta quinta-feira (23) que “não houve descaso em nenhum momento”. pic.twitter.com/LV6t6TguAi — Metrópoles (@Metropoles) February 23, 2024 Saúde indígena A terra Yanomami registrou 363 mortes no ano ado, número maior do que aquele notificado em 2022, quando 343 pessoas perderam a vida dentro do território protegido. O Ministério da Saúde tem defendido que há uma subnotificação dos casos, tanto nas mortes do ano ado, como naquelas notificadas durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022. “Temos a certeza de que temos subnotificação, mas, agora, sabemos que temos, sabemos onde temos, e temos o diagnóstico do que está acontecendo no território — o que é diferente nos anos anteriores. Agora podemos dizer onde estão os vazios existenciais e quais as necessidades”, disse secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel. A pasta de Nísia Trindade prometeu a construção e reforma de 22 Unidades Básicas de Saúde em 2024. O Ministério da Saúde pretende iniciar as ações para a construção do primeiro hospital indígena em Boa Vista, capital de Roraima. 5 imagensFechar modal.1 de 5Atendimento de indígenas Yanomami em fevereiro de 2023Fernando Frazão/ Agência Brasil2 de 5Igor Evangelista/MS3 de 5Força Nacional do SUS atua na Terra Indígena Yanomami, em fevereiro de 2023Ministério da Saúde/Divulgação4 de 5Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em RoraimaCondisi5 de 5Criança Yanomami doenteDSEY/Reprodução De acordo com o Ministério da Saúde, o número de profissionais na terra indígena Yanomami ou de 690 em 2022 para 1.058 em 2023. Com isso, tem sido ampliado o atendimento na região, o que deve ser intensificado com a construção de novas unidades de saúde. “No cenário de 2022, nós acabamos herdando um território com sete polos-base fechados. 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Após alta de mortes, governo traça novo plano para a crise Yanomami

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, irá para a terra Yanomami na próxima semana para acompanhar a situação

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Foto colorida de indígena Yanomami de máscara em atendimento do governo - Metrópoles Dallagnol
1 de 1 Foto colorida de indígena Yanomami de máscara em atendimento do governo - Metrópoles Dallagnol - Foto: null

O governo federal planeja ampliar as ações permanentes dentro da terra indígena Yanomami em decorrência das crises de saúde e humanitária. As comunidades locais são vítimas do impacto devastador do garimpo ilegal dentro dos seus territórios.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou, no início deste ano, que os Yanomamis serão tratados como uma “questão de Estado”. O petista enfatizou a importância da preservação da cultura e do modo de vida das comunidades em meio à invasão de criminosos. Apesar dos esforços e das promessas, as mortes registradas entre os Yanomami sobiram de 343 em 2022 para 363 em 2023, sob Lula.

“Vamos tratar a questão indígena e a questão dos Yanomami como uma questão de Estado, ou seja, nós vamos ter que fazer um esforço ainda maior, utilizar todo o poder que a máquina pública pode ter, porque não é possível que a gente possa perder uma guerra para garimpo ilegal, para madeireiro ilegal”, afirmou Lula, em reunião com ministros em 9 de janeiro.

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (PSol-SP), irá acompanhar as ações no território protegido na próxima semana, entre 28 e 29 de fevereiro. O intuito é anunciar novas medidas para proteção dos Yanomamis.

Em entrevista coletiva nessa quinta-feira (22/2), Guajajara comentou sobre as morte de indígenas Yanomamis no ano ado e reforçou que o governo está presente, mas que há complexidade no território para o avanço das operações.

Saúde indígena

A terra Yanomami registrou 363 mortes no ano ado, número maior do que aquele notificado em 2022, quando 343 pessoas perderam a vida dentro do território protegido.

O Ministério da Saúde tem defendido que há uma subnotificação dos casos, tanto nas mortes do ano ado, como naquelas notificadas durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022.

“Temos a certeza de que temos subnotificação, mas, agora, sabemos que temos, sabemos onde temos, e temos o diagnóstico do que está acontecendo no território — o que é diferente nos anos anteriores. Agora podemos dizer onde estão os vazios existenciais e quais as necessidades”, disse secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.

A pasta de Nísia Trindade prometeu a construção e reforma de 22 Unidades Básicas de Saúde em 2024. O Ministério da Saúde pretende iniciar as ações para a construção do primeiro hospital indígena em Boa Vista, capital de Roraima.

5 imagens
Força Nacional do SUS atua na Terra Indígena Yanomami, em fevereiro de 2023
Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima
Criança Yanomami doente
1 de 5

Atendimento de indígenas Yanomami em fevereiro de 2023

Fernando Frazão/ Agência Brasil
2 de 5

Igor Evangelista/MS
3 de 5

Força Nacional do SUS atua na Terra Indígena Yanomami, em fevereiro de 2023

Ministério da Saúde/Divulgação
4 de 5

Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima

Condisi
5 de 5

Criança Yanomami doente

DSEY/Reprodução

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de profissionais na terra indígena Yanomami ou de 690 em 2022 para 1.058 em 2023. Com isso, tem sido ampliado o atendimento na região, o que deve ser intensificado com a construção de novas unidades de saúde.

“No cenário de 2022, nós acabamos herdando um território com sete polos-base fechados. São polos importantes, que têm um conjunto de aldeias indígenas desassistidas, sem nenhum tipo de assistência à saúde indígena. Nós amos a atuar em um território invadido por mais de 30 mil garimpeiros e a partir daí nós tivemos uma ação de ‘desintrusão’ daquele território para garantir o retorno das condições de vida naquele território”, reforçou o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba.

Ainda em janeiro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, comunicou que será construída uma Casa de Governo permanente para gerenciar presencialmente medidas para evitar a invasão à terra Yanomami.

A Casa de Governo será composta pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ministério dos Povos Indígenas, Ministério do Meio Ambiente, Polícia Federal (PF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros.

As ações que o governo federal planeja implementar irão contar um orçamento emergencial de R$ 1,2 bilhão.

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