body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

“Ainda Estou Aqui”: Dino diz que anistia não é para “ocultar cadáver”

Ministro do STF citou filme Ainda Estou Aqui. Outros ministros se manifestarão, em plenário virtual, sobre a aplicação da Lei da Anistia

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
Imagem colorida de Fernanda Torres no filme Ainda Estou Aqui - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Fernanda Torres no filme Ainda Estou Aqui - Metrópoles - Foto: Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino citou o filme brasileiro Ainda Estou Aqui para defender que a Lei da Anistia não deve ser aplicada em casos de ocultação de cadáver.

A decisão busca formar jurisprudência na Corte se a Lei de Anistia se aplica a crimes cujo início da execução se deu no período de 1961 a 1979, mas que continuam a se consumar até o presente, como é o caso da ocultação de cadáver. A repercussão geral será avaliada em sessão virtual do plenário do STF.

Na manifestação, Dino escreveu que o filme “tem comovido milhões de brasileiros e estrangeiros”. “A história do desaparecimento de Rubens Paiva, cujo corpo jamais foi encontrado e sepultado, sublinha a dor imprescritível de milhares de pais, mães, irmãos, filhos, sobrinhos, netos, que nunca tiveram atendidos seus direitos quanto aos familiares desaparecidos. Nunca puderam velá-los e sepultá-los, apesar de buscas obstinadas como a de Zuzu Angel à procura do seu filho”, disse ele.

Dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello, o longa é baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, um dos cinco filhos Rubens Paiva, ex-deputado federal assassinado pela ditadura militar em 1971 e cujo corpo nunca foi encontrado.

O filme tem tido sucesso internacional. Na última semana, foi indicado a Melhor Filme de Língua Estrangeira no Critics Choice Awards e a Melhor Filme Estrangeiro no Globo de Ouro, além de uma indicação a Melhor Atriz para Fernanda Torres nessa última premiação.

4 imagens
Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui
Ainda Estou Aqui: novo filme de Walter Salles
O livro Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubes Paiva, inspirou o filme homônimo com Fernanda Torres e Selton Mello. A obra foi lançada pela editora Alfaguara.
1 de 4

Fernanda Torres no filme Ainda Estou Aqui

Divulgação
2 de 4

Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui

Divulgação
3 de 4

Ainda Estou Aqui: novo filme de Walter Salles

Sony Pictures/Divulgação
4 de 4

O livro Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubes Paiva, inspirou o filme homônimo com Fernanda Torres e Selton Mello. A obra foi lançada pela editora Alfaguara.

Divulgação

Entenda a ação

A decisão de Dino é feita no âmbito de um recurso a uma denúncia apresentada em 2015 pelo Ministério Público Federal (MPF), contra Lício Augusto Ribeiro Maciel e Sebastião Curió Rodrigues de Moura, ambos tenentes-coronéis do Exército Brasileiro, buscando a condenação pelos crimes de homicídio qualificado (Lício) e ocultação de cadáver (Lício e Sebastião) cometidos durante a Guerrilha do Araguaia.

A denúncia inicial não foi recebida, sob o fundamento de que os atos praticados são abarcados pela Lei da Anistia, incorporada à Constituição de 1988. Essa lei concede anistia a crimes políticos e conexos ocorridos entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979.

Ainda em 2015, o MPF recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mas a instância confirmou, em 2020, a decisão do juízo primeiro grau, com base nos mesmos fundamentos.

Novamente em 2024, o MPF apresentou um recurso extraordinário com agravo, itido pelo Supremo Tribunal Federal, que busca a condenação de Lício Maciel. Sebastião Curió faleceu em 2022. A relatoria é do ministro Flávio Dino.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?