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Extremistas e plataformas digitais aliam-se em defesa da mentira

A eleição presidencial de 2018 foi a maior fake news da história política do Brasil até aqui

atualizado

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1 de 1 fake news - Foto: Olemedia/Getty Images

Alguma dúvida de que esperam receber a verdade, somente a verdade, nada mais do que a verdade os que leem jornal, escutam rádio e veem televisão? Então, por que itiriam ler, escutar ou ser enganados com mentiras postadas nas redes sociais?

Há muita gente empenhada em enganar os outros, seja por razões políticas ou econômicas. Não conheço ninguém que goste de ser enganado. Antigamente, no 1º de abril, dia universal da mentira, itia-se o engano por pura brincadeira, mas só nesse dia.

Está para nascer um setor econômico que docilmente aceite ser regulado. Os bancos, por exemplo, tudo fizeram para ficar de fora do Código de Defesa do Consumidor. Uma vez incluídos, bateram à porta da justiça para que não fossem. Perderam e se adaptaram.

É o que acontece agora com as plataformas digitais no mundo todo. Elas ganham muito, muito, muito dinheiro fazendo circular o que nelas é postado por milhões de pessoas; perderiam uma parte dos seus lucros se fossem proibidas de disseminar falsidades.

Elas não têm compromisso com a verdade, e nem se preocupam com os estragos que mentiras causem à vida dos que as am, ao desempenho de governos, aos regimes políticos liberais. Money, money, money, esse é seu negócio preferencial.

Por uma diferença pequena de votos, a Câmara aprovou o sistema de urgência para votação do projeto de lei que impõe limites às fake news e pune as plataformas que o desrespeitarem. A princípio, o projeto será votado no mérito na próxima terça-feira.

“Ah, mas isso significa que a liberdade de expressão, no Brasil, será violada. E a democracia, como fica?  A liberdade de expressão é um direito assegurado pela Constituição em vigor. O que é fake news? Quem vai definir o que é notícia mentirosa?”.

Não existe liberdade absoluta, muito menos quando pode implicar em crime. Democracia é uma cláusula pétrea da Constituição brasileira, e é crime conspirar contra ela. Caberá à justiça identificar uma notícia mentirosa e mandar removê-la das redes.

O deputado federal Deltan Dallagnol (PL-PR), ex-procurador da Lava Jato, postou uma mensagem nas redes dando conta de que o projeto de lei permitirá a censura de trechos da Bíblia. Fake news, e ele sabe que é. E os que acreditarem no que ele escreveu?

Dallagnol, e o então juiz Sérgio Moro, trabalharam em dobradinha para prender e condenar Lula, retirando-o da disputa pela presidência em 2018. Bolsonaro elegeu-se. Moro abandonou a toga para ser ministro da Justiça. Lula ficou preso 580 dias.

O Supremo Tribunal Federal, no ano ado, anulou a condenação de Lula, devolvendo-lhe os direitos políticos cassados. Moro foi julgado um juiz parcial, e criticado. Dallagnol e Moro, que demonizaram a política, valeram-se dela para se tornar imunes.

A eleição presidencial de 2018 foi a maior fake news da história política do país até aqui. É por isso que os extremistas se aliaram às plataformas digitais para assegurar o direito à mentira.

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