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A República que agora está em alta nas cercanias de Lula

Geração espontânea por artes do acaso

atualizado

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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
1 de 1 O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

À época do presidente Fernando Collor, falou-se da República de Alagoas – um grupo de pessoas influentes acomodadas, a maioria, no governo, e algumas em postos chaves do Congresso.

A República de Alagoas teve vida breve. Mal durou dois anos. Ruiu com a descoberta de que seu chefe embolsara parte da fortuna arrecadada para elegê-lo presidente. Collor acabou impichado.

À época do presidente Fernando Henrique, o governo empregou muitos paulistas, mas nem por isso falou-se de República de São Paulo. De resto, Fernando Henrique nasceu no Rio.

Nos dois governos de Lula, de 2003 a 2011, virou moda chamá-los de República de Sindicalistas. O primeiro esteve repleto de ex-líderes sindicais, a começar pelo presidente da República.

Nos dois governos de Dilma não teve nada de República disso ou daquilo; nem no de Temer. Bem que o governo de Bolsonaro poderia ter sido chamado de República Militar, mas não foi.

Afinal, teve na presidência um ex-capitão, saudoso da ditadura de 64, e cercado de generais da ativa e da reserva.  Imaginou-se que eles o controlariam, mas foi Bolsonaro que os controlou.

O Lula 3 é um governo sem marca até aqui. O que abriu espaço à formação espontânea e puramente circunstancial de uma República que ainda não foi designada como tal – a da Paraíba.

Sim, por artes do acaso, pelo menos oito paraibanos da gema ocupam, hoje, cargos de destaque. O mais importante deles, Hugo Motta, nascido em João Pessoa, é o presidente da Câmara.

Natural de Campina Grande, ex-deputado federal e ex-senador, Vital do Rego preside o Tribunal de Contas da União, que ontem derrubou a liminar que bloqueava recursos do programa Pé-de-Meia

Herman Benjamin tornou-se conhecido quando votou no Tribunal Superior Eleitoral pela cassação da chapa Dilma-Temer. Nascido em Catolé do Rocha, preside o Superior Tribunal de Justiça.

A paraibana de Campina Grande, Tarciana Medeiros, é presidente do Banco do Brasil. Já foi feirante. O paraibano de Lagoa de Dentro, Carlos Vieira Fernandes, é presidente da Caixa Econômica.

O líder do PT na Câmara é o paraibano Lindbergh Farias, natural de João Pessoa. Aguinaldo Ribeiro (PP), natural de Campina Grande, é o líder da maioria na Câmara.

Finalmente, Efraim Filho, paraibano de João Pessoa, ex-deputado federal, é o líder do União-Brasil no Senado. Esqueci de citar algum outro membro ilustre da República da Paraíba?

Se esqueci, não foi de propósito. Eu nego. Sou filho de uma paraibana. Meus bisavós e avós de parte de mãe nasceram na Paraíba, bem como seus 17 filhos, dos quais 13 se criaram.

Um deles, José de Medeiros Delgado, nasceu em Pombal, foi pároco de Campina Grande e arcebispo de São Luís do Maranhão, onde casou José Sarney com Marly – mas essa é outra história.

 

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