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A dor que mais toca horror nos militares brasileiros

E o que Bolsonaro pode esperar

atualizado

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Orlando Brito
Bolsonaro e militares
1 de 1 Bolsonaro e militares - Foto: Orlando Brito

Que dor hoje mais assusta os militares brasileiros? A que atinge sua reputação de cultores da democracia que antes sabotaram ou simplesmente destruíram seguidas vezes? Ou a dor da perda de eventuais privilégios que se manifesta na altura dos bolsos?

Ambas as dores são recentes. A primeira lateja desde que a Polícia Federal indiciou 37 pessoas, 25 delas militares, nos crimes de tentativa de abolição violenta da democracia, golpe de Estado e organização criminosa. A segunda dor, por ora, é só uma ameaça.

O governo federal será obrigado a cortar despesas para pôr em ordem as contas públicas. E o orçamento das Forças Armadas não deverá ser poupado de cortes. Será estabelecida uma idade mínima para a agem à reserva dos militares; hoje não há.

Em 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso extinguiu a pensão vitalícia para as filhas de militares, a promoção automática de quem ava à reserva, o auxílio moradia e o adicional de inatividade. À época, foi um Deus nos acuda na caserna.

Nunca um presidente da República ousara acabar de uma só vez com tantas conquistas da farda. Para a farda, Fernando Henrique foi o pior presidente do Brasil desde o fim da ditadura militar de 64. Bolsonaro certamente foi o melhor porque encheu seus bolsos.

Os militares reconhecem que Lula e Dilma Rousseff jamais os apertaram onde mais pode doer; a birra deles com os dois é de natureza unicamente ideológica. Seriam dois comunistas perigosos, e Lula, aos olhos dos militares, ainda por cima corrupto.

Aos cochichos, item que Bolsonaro, com a ambição desmedida de enriquecer, atravessou a linha vermelha, avançou sobre o dinheiro público, fez fortuna e ensinou seus filhos a fazer. Ocorre que apesar disso, Bolsonaro sempre foi da confiança deles.

Quando deputado federal, Bolsonaro contribuiu todos os anos com emendas ao Orçamento da União para financiar projetos das Forças Armadas. E ao se eleger presidente, abriu as portas para o retorno dos militares ao poder, dessa vez por meio de votos.

Foi por isso que eles apostaram todas as suas fichas em Bolsonaro – para que se elegesse, para que se reelegesse e para que golpeasse a democracia.  Basta dessa história de que os militares, na última hora, salvaram a democracia por não terem aderido ao golpe.

Em junho de 2022, Bolsonaro reuniu-se com o presidente Joe Biden nos Estados Unidos e pediu-lhe ajuda para derrotar Lula. Disse-lhe que Lula era um radical, e que ele, Bolsonaro, serviria melhor aos interesses americanos. Biden fingiu não escutar.

Mas nos meses seguintes, mandou ao Brasil autoridades de alto relevo no seu governo, uma delas o chefe da CIA, para dizer aos militares que não contassem com os Estados Unidos, caso pretendesse dar um golpe. Foi Biden que os demoveu do intento.

Não haverá mais Biden na Casa Branca a partir de 20 de janeiro, mas sim Donald Trump. O amor de Trump pela democracia é mínimo ou nenhum. A nossa sorte é que Bolsonaro, a essa altura, já não vale nada, será condenado e preso, a não ser que fuja.

Deposto no último fim de semana, o ex-ditador da Síria, Bashar al-Assad, encontrou asilo na Rússia, onde vive asilado Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança americana. Snowden corre o risco de ser preso se sair de lá.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, tem contra si um mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional que obriga seus 124 países-membros a prendê-lo e transferi-lo para julgamento em Haia por crime de guerra na Ucrânia.

É algo parecido que espera Bolsonaro se ele fugir.

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