Dirigente que “enrolou” Bolsonaro no Patriota vai reencontrá-lo no PL
Afastado do comando da legenda e isolado, Adilson Barroso irá seguir “fiel” ao presidente: “Não esmoreci e Deus levanta qualquer defunto”
atualizado
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O ex-vereador de Barrinha, no interior de São Paulo, Adilson Barroso se tornou personagem da política nacional desde 2017, quando conseguiu um compromisso de filiação do então deputado Jair Bolsonaro ao seu nanico PEN, que se tornou Patriota à época, para receber o hoje presidente da República.
O resto da história é conhecida: Bolsonaro se filiou ao PSL, brigou com o partido e hoje está no PL.
Mas, antes, Bolsonaro ensaiou novo retorno ao Patriota, neste ano. Flávio Bolsonaro chegou a se filiar, mas no momento da adesão do presidente, o partido rachou e Barroso – que prometeu o partido de ‘porteira fechada’ ao presidente – acabou afastado do comando do partido pelo TSE. O filho de Bolsonaro acabou deixando a legenda.
Isolado, Barroso vai novamente cruzar o caminho de Bolsonaro. Ele vai atrás de Bolsonaro e também vai se filiar ao PL e tentar uma vaga na Câmara em 2022.
“Eu perco o partido, como perdi. A filiação de Bolsonaro no meu partido, como perdi. Mas não deixarei de ser fiel a Bolsonaro. Fui ‘cassado’ ilegalmente, me tiraram a presidência do Patriota. Não esmoreci. Mas Deus é grande, e ressuscita até defunto. Vou seguir com ele no PL” – disse Adilson Barroso ao Blog do Noblat.
