“Banho de sangue”: Brasil ainda prega respeito ao pleito na Venezuela
Governo afirma que fala de Maduro “não é desejável”; Lula envia dois observadores para as eleições
atualizado
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Diante da perigosa fala de Nicolás Maduro em relação às eleições da Venezuela, o governo Lula (PT) adotou cautela e respeito ao rito do país vizinho. Na quinta-feira (18/07), o presidente venezuelano disse que haverá um “banho de sangue” caso ele perca a Presidência da República.
“O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo” – Nicolás Maduro
Coube ao assessor de assunto internacionais, Celso Amorim, colocar panos quentes à situação. Ele disse que a fala de Maduro não é “desejável” e disse desacreditar em um “banho de sangue” no país.
Ainda assim, o Brasil vai respeitar todo o processo eleitoral na Venezuela. Conforme o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, mostrou, o PT vai enviar dois observadores para as eleições. São eles:
- o ex-deputado José Geraldo Silva (PT-BA), um dos atuais vice-presidentes nacional da legenda, e;
- Monica Valente, ex-secretária de Relações Internacionais do partido e atual secretária-executiva do Foro de São Paulo.
Maduro já venceu duas eleições presidenciais na Venezuela e está no poder desde 2013. As eleições anteriores, assim como essa, são questionadas por opositores e organismos internacionais.