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As últimas da chapa Lula-Alckmin

Em pauta uma aliança entre o PT e a centro-direita contra o bolsonarismo e a Lava Jato

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Geraldo Alckmin
1 de 1 Geraldo Alckmin - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Já existe algo de positivo na chapa Lula-Alckmin em 2022. A possibilidade ganhou espaço nas notícias e nas análises, rivalizando com as declarações desesperadas de Bolsonaro e a campanha de parte da imprensa a favor de Moro. Há outras vantagens. Para Lula, um aceno aos moderados e um teste para seu eleitorado. Se aceitarem Alckmin, aceitam qualquer um. Para o ex-governador, um improvável protagonismo há um ano das eleições, após ser despejado do PSDB.

É evidente o desconforto de parte do PT paulista com a proposta. Primeiro, pela soberba de acreditar que a candidatura Lula basta em si mesma. Depois, pelas políticas de Alckmin contra os movimentos sociais quando governador. Rui Falcão recorda das privatizações, a desvalorização salarial dos professores e a violenta desocupação do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos. “Em uma campanha que precisa de aguerrimento, você vai botar um anestesista? O cara é um gelo”, ironizou.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Luiz Marinho, presidente do partido em SP, simplifica: “No estado de São Paulo, nós temos um adversário histórico que se chama PSDB. O PSDB teve como governador por 12 anos um cidadão chamado Geraldo Alckmin”

Sinal de alerta, racha na esquerda, brigas internas no PT? É só lembrar que o partido já fez aliança com Maluf. O próprio Marinho posterga a decisão do vice para abril. E Gleisi Hoffmann, presidente nacional da sigla, contemporiza, dizendo que Geraldo “foi adversário, mas não é nosso inimigo” e desconversa, afirmando que não existe negociação. Existe, mas é bem maior do que a composição de uma chapa. É o diálogo do PT com parte da centro-direita em uma aliança contra o bolsonarismo e a Lava Jato.

Aposta-se na filiação de Alckmin ao PSD de Kassab e sua candidatura ao governo do estado. Ou integrar o Solidariedade e ser vice de Lula. As duas possibilidades eram alternativas às negociações do PT com o PSB, muito mais complexas regionalmente, envolvendo o apoio dos petistas em seis estados e impedindo a candidatura de Haddad em SP.

Eis que na última sexta-feira, Márcio França afirmou que são 99% as chances de se consolidar a chapa Lula-Alckmin. Ele espera contar com o apoio de Alckmin nas eleições paulistas e não descartou a candidatura de Haddad ou um nome do PT. Para acontecer o cenário desenhado por França, Alckmin jamais poderia se filiar ao PSB.

Alckmin no PSD reavivaria a dobradinha Lula-Kassab, mas sem a formação de uma federação partidária entre as duas legendas. O petista ganharia o apoio ou a neutralidade de parte da direita na eleição nacional. O PSD ganharia um nome forte para a eleição estadual. E a promessa de ter as portas abertas em um governo petista.

Mas há muito tempo para negociações até abril do ano que vem. O importante, no momento, é manter a chapa Lula-Alckmin em evidência.

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