body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Fuga da Papuda de um dos maiores ladrões de banco do DF completa 1 mês

Argemiro Antônio serrou grades do banheiro de cela e fugiu da Ala dos Idosos em 3/1. Seape pediu inclusão de foragido em lista da Interpol

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Seape/Divulgação
Foto colorida de homem com barba branca
1 de 1 Foto colorida de homem com barba branca - Foto: Seape/Divulgação

A fuga de um ladrão de banco condenado a 125 anos de prisão do Complexo Penitenciário da Papuda completa um mês nesta segunda-feira (3/2). Até o momento, não há informações sobre o paradeiro de Argemiro Antônio da Silva (foto em destaque), 62 anos, também conhecido como “Costelinha”.

No início de janeiro, Argemiro Antônio serrou as grades da cela em que ficava e fugiu da ala de idosos do Centro de Internamento e Reeducação (CIR).

A Secretaria de istração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) e o Poder Judiciário pediram a inclusão do nome do preso na Lista de Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). O ofício foi encaminhado ao escritório da instituição.


O que se sabe até agora:


Currículo criminoso

O fugitivo da Papuda tem no currículo criminoso ao menos sete roubos a banco. Um deles foi na 410 Sul, em 1999. Com alto poder bélico, Costelinha e a quadrilha dele invadiram uma instituição financeira. O grupo rendeu um vigilante e roubou a pistola calibre 38 doa vítima.

Mas essa não foi a única arma usada. De acordo com a investigação feita pela Polícia Civil do Distrito Federal, Argemiro Antônio portava uma escopeta quando o grupo encapuzado entrou e rendeu quem estava dentro da agência do Banco de Brasília (BRB).

A quadrilha era composta por sete pessoas, com divisões elaboradas: uma parte fazia a vigília, outra pegava o dinheiro, e a terceira cuidava dos reféns. Eles fugiram na caminhonete de uma das responsáveis pela agência, com alguns dos ladrões na caçamba, enquanto apontavam armas para pessoas na rua.

A fuga foi registrada por um cinegrafista da TV Globo, segundo as investigações. Além da arma e do carro, os bandidos levaram R$ 15.500,62 da agência bancária. Os bandidos seguiram até o Bloco D da 113 Sul, onde deixaram o veículo roubado.

A quadra fazia parte do plano dos criminosos. Eles haviam estacionado ali antes de ir até o local do crime, quando caminharam até o banco com armas nas sacolas que usaram para guardar o dinheiro e os capuzes. Ao voltarem para o ponto estratégico, os bandidos escaparam com os próprios carros.

Sequestro de bancários

O caso ocorreu em fevereiro de 1999 e foi o primeiro cometido por Argemiro Antônio no Distrito Federal. Ele era um dos líderes do plano e continuou como mandante em outros crimes que se sucederam, em Brazlândia e em Ceilândia, no ano seguinte.

Em Brazlândia, o grupo de Costelinha invadiu a casa do tesoureiro de uma agência local do Banco do Brasil. No imóvel, a quadrilha anunciou que a ação se tratava de um roubo à instituição financeira e que a vítima deveria levar o bando à casa do gerente.

Quando chegaram ao local de destino, o sequestrado informou ao superior sobre o assalto ao banco e que todos estavam sob comando da quadrilha.

O tesoureiro, o gerente, a esposa dele e os três filhos do casal foram feitos reféns do grupo de Argemiro Antônio até a conclusão do crime. A ação ocorreu às 23h.

Por volta das 7h do dia seguinte, Costelinha e o irmão dele determinaram que os dois funcionários entrassem no carro para se dirigir ao banco. Dois bandidos ficaram no local para vigiar as famílias.

Os dois sequestrados foram obrigados a abrir a agência e o cofre do banco, de onde retiraram R$ 47 mil. Também recolheram a fita de filmagem das câmeras de segurança.

No mesmo mês, Argemiro Antônio e a gangue cometeram outro roubo em Ceilândia, quando roubaram R$ 9 mil. No ano seguinte, o atual fugitivo da Papuda roubou uma agência em Padre Bernardo (GO), no Entorno do Distrito Federal.

“Novo cangaço”

Como o Metrópoles revelou, Costelinha comandou ao menos dois roubos a agências do Banco do Brasil de dentro do complexo prisional de Aparecida de Goiânia (GO), em 2018.

Em uma das ações, os bandidos lveram R$ 1,3 milhão dos cofres de uma agência em Crixás (GO), cidade interiorana de 17 mil habitantes.

No mesmo mês, com uso de fuzil e armas de uso , a quadrilha comandada por Argemiro Antônio invadiu outro banco, desta vez em Carmo do Rio Verde (GO), município com 9 mil habitantes.

O plano, no entanto, acabou frustrado por policiais militares e civis de Goiás, que esperavam pelo ataque. A ação terminou após três minutos de troca de tiros e a morte de três envolvidos no crime.

Uma investigação policial apontou que Argemiro Antônio era chefe da referida quadrilha de roubo a bancos à época do crime em Crixás. Naquele período, Costelinha estava detido no complexo prisional de Aparecida de Goiânia por outros delitos. Da cela, orquestrou o assalto à agência do Banco do Brasil do município.

Histórico de tentativas de fuga

Em 2004, o ladrão de bancos foi pego ao cavar um túnel no CIR. O bloco é o mesmo de onde Argemiro Antônio conseguiu fugir em 3 de janeiro deste ano.

Em 2005, ele danificou a janela da cela em que ficava. As duas situações foram consideradas graves pela istração penitenciária da época.

O tempo na Papuda também rendeu diversas infrações a Costelinha. Ele foi apontado mais de uma vez como responsável por insuflar uma massa carcerária contra policiais penais. Em uma delas, os detentos disseram ter sido obrigados por Argemiro Antônio a fazer uma greve de fome.

O objetivo era chamar a atenção para a situação vivida dentro do presídio, bem como reivindicar direitos aos presos e aos parentes que visitaram o detento. O ato de “rebeldia” ocorreu em 2004.

Imagem de processo com informações de Argemiro
Punições contra Argemiro Antônio dentro da Papuda

Em 2009, Argemiro ou 10 dias na solitária, após a esposa dele ser flagrada enquanto levava 50 gramas de maconha para dentro da penitenciária. Ela acabou condenada por tráfico.

A situação é mencionada em um processo interno da penitenciária, por meio do qual os agentes pediam a transferência do detento para outro bloco. A solicitação detalha que tanto presos quanto policiais temiam represálias de Costelinha por terem denunciado ele e a esposa.

Na ocasião, Argemiro Antônio viu a companheira de 20 anos ser presa na frente dele. Questionado pelo agente que fez o flagrante, o detento o teria desacatado com a seguinte frase: “Vai para o caralho. Já estou encarcerado. Querem mais o quê?”.

Em 2013, Costelinha pediu a transferência de unidade, sob alegação de que era perseguido pelos policiais penais. No mesmo ano, porém, ele voltou atrás.

Qualquer informação sobre o paradeiro de foragidos do sistema penitenciário deve ser reada à Polícia Penal do Distrito Federal, pelo telefone 61 996-666-000, Militar (190) ou Civil (197). A denúncia pode ser feita anonimamente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?